5 mitos sobre o Alzheimer que você ainda acredita

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que prejudica a memória, além de gerar outros problemas na pessoa afetada. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 55 milhões de indivíduos no mundo têm qualquer tipo de demência. Em meio a esses casos, estima-se que tapume de 70% são causados pelo Alzheimer. 

Conforme informações do Ministério da Saúde, no Brasil, existem aproximadamente 1,2 milhão de pessoas com a doença. Porém, é estimado que esse número pode chegar a 5,7 milhões até 2050, tendo uma elevação de 206%. Apesar do aumento de casos e mais conteúdos disponíveis na internet sobre a doença, ela ainda é rodeada de mitos.

Alzheimer: veja 5 mitos sobre esta demência que você ainda acredita

A seguir, você confere a lista elaborada pelo Olhar Do dedo com alguns dos principais mitos que provavelmente você ainda acredita ser verdade. 

1. Unicamente idosos são afetados

Primeiramente, saiba que no Brasil, idoso é o cidadão que possui idade igual ou superior a 60 anos. Isso é definido pelo Regime da Pessoa Idosa. 

Sobre o Alzheimer afetar somente pessoas idosas, saiba que isso é um mito. Apesar de a doença ter uma vez que fator de risco a idade, há quem desenvolva o problema antes dos 60 anos. Recentemente, por exemplo, o caso da influenciadora canadense Rebecca Luna, de 48 anos, chamou a atenção.

Ela vinha sofrendo com alguns lapsos de memória e acreditava que isso era exclusivamente causado por estresse e que poderia ser também do TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade), quesito que já havia sido diagnosticada há 10 anos. 

Porém, ao encetar a tolerar com esquecimentos mais graves, uma vez que procurar por mais de uma hora pela chave do coche, que estava ligado, ela foi ao psiquiatra e fez um teste cognitivo, o qual repetiu três vezes. Ela reprovou em todos. Logo, foi encaminhada para realizar exames de imagem do cérebro e acabou sendo diagnosticada com Alzheimer de início precoce. 

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2. Alzheimer só tem a ver com a memória

Apesar de a memória ser uma das coisas que sofre maiores impactos por conta da doença, o Alzheimer pode gerar problemas na coordenação motriz, ingestão em estágios avançados, fala, desorientação no espaço e tempo, diferença de humor, perda de controle em relação às necessidades fisiológicas, além de muitos outros sintomas. 

3. Olvidar coisas é sinal de Alzheimer

Nem sempre. Esquecimentos normais do dia a dia, uma vez que não saber onde deixou o carregador do celular, por exemplo, ou até mesmo o nome de alguém não gera preocupação. O que pode ser um sinal é se a pessoa passa ter a rotina aferrada por esquecimentos diários e até apresenta dificuldade de reconhecer as pessoas com quem convive. 

Também é importante ressaltar que, uma vez que citado no tópico anterior nessa lista, há outros sintomas que podem ser provocados pela doença.

4. Alzheimer é inevitável com o progressão da idade

Embora o progressão da idade possa aumentar os riscos da pessoa desenvolver Alzheimer, o problema não está totalmente atrelado ao progressão da idade e nem todo mundo que chega a fita etária de idoso necessariamente terá a doença. 

Entretanto, é sempre importante permanecer atilado a possíveis sintomas, uma vez que a perda de memória de forma excessiva, afetando o dia a dia da pessoa, problemas com a fala ou escrita, mudanças de humor e personalidade, desorientação de espaço e tempo, dificuldade de entender relações espaciais e imagens visuais, entre outros sinais de alerta.

5. Não há zero que previna o Alzheimer

Apesar de não ter uma tratamento para a doença, estudos mostram que ao adotar um estilo de vida saudável, é verosímil fortalecer a saúde cerebral e diminuir o risco de desenvolver Alzheimer. Também é importante controlar fatores uma vez que diabetes, hipertensão e colesterol basta. 

Ou por outra, o correto é se manter ativo por meio de atividades físicas, sustento balanceada, estimulação cognitiva com desafios para o cérebro, uma vez que jogos de tabuleiro, palavras-cruzadas e leitura.