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segunda-feira, agosto 18, 2025

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Câmara: base do governo chama ocupação do plenário de “chantagem”

Parlamentares da base de pedestal ao governo repudiaram o ato de deputados e senadores da oposição que ocuparam as mesas diretoras dos plenários e obstruíram os trabalhos legislativos nesta terça-feira (5). O vice-líder da maioria no Congresso Pátrio, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), comparou a ocupação ao 8 de Janeiro e afirmou que a atitude é “incabível”. 

“Ninguém pode parar pela força a atividade parlamentar e os trabalhos legislativos. É uma ininterrupção desse processo de golpe. Isso cá é mais um ataque às instituições”, defendeu.

Para o deputado, a atitude “é uma chantagem contra o país”.  

Lindbergh afirmou que conversou com o presidente da Câmara Hugo Motta (Republicanos-PB), que estava em uma agenda na Paraíba e já retorna a Brasília diante da crise. “É responsabilidade do presidente desta Mansão restabelecer o controle e a ordem. O que houve foi um sequestro do parlamento”, afirmou. 

Nesta terça-feira, em seguida decretada  prisão domicilia do ex-presidente Jair Bolsonaro, a oposição reunida no Congresso Pátrio ocupou as mesas diretoras dos plenários do Senado e da Câmara. Eles prometem permanecer nos locais até que os presidentes das casas legislativas aceitem pautar a anistia universal e irrestrita para os condenados por tentativa de golpe de Estado.

O grupo também reivindica que seja pautado o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes e o termo do mesada privilegiado – assim, Bolsonaro não seria mais julgado pelo STF, mas pela primeira instância. 

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Punição 

Os deputados de partidos da base do governo defenderam que os parlamentares envolvidos na obstrução sejam punidos pelo desrespeito ao regimento e a interrupção do funcionamento da Mansão. Pedro Campos (PSB-PE) lembrou que a taxa de votações é definida pelo Escola de Líderes, que já negou incluir a anistia dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro.  

O deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ) classificou o ato uma vez que grave e reafirmou que os parlamentares precisam ser responsabilizados.

“Cada um deles vai ser cândido do Parecer de Moral. Já tentamos terebrar a sessão mais de uma vez e eles estão impedindo a sessão de terebrar. Fossem eles maioria, o que não são, fossem eles minoria, uma vez que são, eles não têm esse recta”, defendeu.  

Lindbergh destacou que existem pautas importantes a serem votadas, com impacto na economia do país e na vida da população, uma vez que por exemplo a isenção do imposto de renda para quem ganha até cinco salários-mínimos. “O Brasil tem pressa”, disse.  

“É importante que a país observe o que está acontecendo cá. Deputados que querem colocar o interesse de uma família, de uma única pessoa, o ex-presidente que articulou um golpe contra a democracia, com planos para matar o presidente e o vice-presidente, supra dos interesses do povo brasiliano. Essa não é a mansão da família Bolsonaro, essa é a mansão do povo brasiliano e da democracia. Os trabalhos têm que continuar”, defendeu a deputada Erika Hilton (PSOL-SP). 

Nascente: Escritório Brasil

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