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segunda-feira, agosto 18, 2025

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Corte de Trump ameaça vacinas mRNA contra câncer e HIV

O governo dos Estados Unidos anunciou o fechamento de 22 contratos federais para o desenvolvimento de vacinas de RNA mensageiro (mRNA ou RNAm), medida que representa quase US$ 500 milhões em investimentos. A decisão foi confirmada pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na {sigla} em inglês), chefiado por Robert F. Kennedy Jr., e faz secção de uma revisão das ações adotadas durante a emergência de saúde pública da pandemia de Covid-19.

A decisão afeta iniciativas de desenvolvimento contra diferentes doenças, incluindo pesquisas voltadas para vacinas experimentais contra cancro e HIV.

Decisão afeta pesquisas que buscam uma vacina contra doenças uma vez que o cancro (Imagem: :aprott / iStock)

Segundo o HHS, o processo envolve o cancelamento ou redimensionamento de projetos sob responsabilidade da Biomedical Advanced Research and Development Authority (BARDA), órgão responsável por concordar contramedidas médicas contra emergências de saúde pública. Ainda de conformidade com o departamento, contratos em tempo final poderão ser concluídos para preservar recursos já investidos, mas nenhum novo projeto com mRNA será iniciado.

Impacto sobre vacinas contra cancro e HIV

  • O mRNA, além de ter sido fundamental no desenvolvimento rápido das vacinas contra a Covid-19, vem sendo aplicado em pesquisas para prevenção e tratamento de doenças complexas, uma vez que cancro e HIV.
  • Essas vacinas experimentais usam instruções genéticas para treinar o sistema imunológico a combater células tumorais ou combater o vírus da imunodeficiência humana.
  • Com a decisão do governo norte-americano, projetos nessa superfície financiados pela BARDA serão interrompidos ou redimensionados.
  • Isto pode atrasar cronogramas de estudos clínicos e a chegada dessas tecnologias ao mercado.

Influência das vacinas mRNA na Covid-19 e impacto em futuras pandemias

Durante a pandemia de Covid-19, as vacinas de mRNA — uma vez que as produzidas pela Pfizer e Moderna — foram decisivas para sustar a crise sanitária global. Desenvolvidas em tempo recorde, elas apresentaram subida eficiência, ajudaram a reduzir hospitalizações e mortes e permitiram uma resposta rápida a uma prenúncio sem precedentes.

A capacidade dessa tecnologia de ser adaptada rapidamente para novos patógenos é vista por especialistas uma vez que uma das principais ferramentas para enfrentar pandemias futuras. Com os cortes anunciados pelo governo norte-americano, o risco é perder essa destreza, atrasando o desenvolvimento de vacinas em situações de emergência e deixando populações mais vulneráveis a novos surtos globais.

Namoro atinge Moderna, Pfizer e outros laboratórios

Entre os contratos encerrados está um conformidade com a Moderna para o desenvolvimento de uma vacina contra a gripe aviária H5N1. O HHS também rejeitou ou cancelou propostas de empresas uma vez que Pfizer, Sanofi Pasteur, CSL Seqirus e Gritstone, que faziam secção de parcerias de resposta rápida da BARDA.

A escritório informou que a prioridade agora será investir em plataformas de vacinas com histórico de segurança mais longo, uma vez que os imunizantes de vírus inativado, além de novas tecnologias consideradas mais amplas e estáveis diante de mutações virais.

Justificativa e repercussão internacional

Kennedy afirmou que a decisão foi tomada em seguida revisão que concluiu que vacinas mRNA “falham em proteger de forma eficiente contra infecções respiratórias superiores uma vez que Covid e gripe”. Ele não apresentou evidências científicas para sustentar a argumento.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o namoro uma vez que “um golpe significativo” para uma tecnologia considerada estratégica no combate a ameaças emergentes e pandemias, destacando a capacidade da plataforma mRNA de ser rapidamente adaptada para novos patógenos.

OMS considera o namoro um golpe para a tecnologia de vacinas mRNA, considerada estratégica no combate a pandemias (Imagem: Elenarts / Shutterstock.com)

Leia mais:

Ininterrupção em outras áreas e mudanças na política de imunização

O HHS informou que a decisão não afeta outros usos da tecnologia mRNA dentro do departamento. Desde que assumiu o incumbência em fevereiro, Kennedy tem promovido alterações amplas na política de imunização do país, incluindo mudanças na constituição do comitê consultivo do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a suspensão da recomendação de vacinas anuais contra a Covid-19 para a maior secção da população.

As mudanças seguem uma ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump, que direciona o governo a priorizar plataformas de vacinas consideradas “mais seguras e amplas” e a reduzir investimentos iniciados durante a pandemia.

Decisão de Donald Trump com justificativa de priorizar plataformas mais seguras se alinha ao movimento anti-vacina (Imagem: Rawpixel.com / Shutterstock.com)

Alinhamento a movimentos contrários à vacinação

A decisão de fechar o financiamento para novos projetos de vacinas de mRNA ocorre no contexto de mudanças mais amplas na política de imunização conduzida por Robert F. Kennedy Jr., secretário de Saúde dos EUA e crítico de longa data de vacinas.

Desde sua nomeação, o departamento adotou medidas que se aproximam de pautas defendidas por grupos contrários à vacinação, uma vez que a suspensão da recomendação anual de imunização contra a Covid-19 para a maior secção da população e a substituição de integrantes de comitês consultivos sobre vacinas.

Essas ações, somadas ao namoro nos investimentos, são vistas por organizações de saúde pública uma vez que sinais de um realinhamento estratégico que pode enfraquecer programas de imunização e reduzir a crédito em campanhas de vacinação, mormente diante de novas ameaças sanitárias.


Manadeira: Olhar Do dedo

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