A Usina Nuclear de Kursk, no oeste da Rússia, pegou queima posteriormente a queda de um drone ucraniano neste domingo (24). Ele fazia segmento de uma série de ataques lançados pela Ucrânia contra alvos em território russo.
A gestão da usina informou à Associated Press que as chamas foram controladas, sem vítimas ou aumento nos níveis de radiação. A ofensiva coincidiu com o Dia da Independência da Ucrânia.
Ou por outra, o ataque reforçou a frustração do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diante do impasse nas negociações de tranquilidade com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Guerra entre Rússia e Ucrânia está estagnada
Na madrugada de domingo, a Ucrânia também foi escopo: um míssil balístico e 72 drones kamikaze iranianos Shahed foram lançados pela Rússia. Segundo a força aérea ucraniana, 48 desses drones foram derrubados.
Já Moscou relatou a derrubada de drones em regiões distantes da risco de frente, uma vez que São Petersburgo. No porto de Ust-Luga, no Golfo da Finlândia, dez drones foram abatidos, mas um atingiu um terminal de combustíveis da Novatek e provocou um incêndio, de harmonia com o governador regional Aleksandr Drozdenko.
A guerra já dura três anos e meio e deixou dezenas de milhares de mortos. O conflito segue praticamente estagnado, embora Moscou tenha obtido ganhos pontuais, uma vez que a conquista de duas vilas na região de Donetsk. Porquê resposta, Kiev intensificou os ataques com drones em território russo.
A Sucursal Internacional de Virilidade Atômica (AIEA) tem alertado para os riscos de combates próximos a usinas nucleares desde o início da invasão em larga graduação, em fevereiro de 2022. O incidente em Kursk reacendeu a preocupação.
Com um tropa menor e menos equipado, a Ucrânia tem feito dos drones uma de suas principais armas, sobretudo contra a infraestrutura de petróleo — considerada vital para reduzir a receita de guerra da Rússia. Desde o início desses ataques, os preços de combustíveis no país dispararam.
Data simbólica
Os ataques ocorreram no mesmo dia em que a Ucrânia celebrava a independência, conquistada em 1991 com a rescisão da União Soviética.
“É mal a Ucrânia reage quando seus apelos por tranquilidade são ignorados”, disse Zelensky em oração. O presidente afirmou que “a Ucrânia ainda não venceu, mas certamente não perderá” e reforçou que o país “não é vítima; é um lutador”.
O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, participou das comemorações em Kiev e defendeu “uma tranquilidade justa e duradoura para a Ucrânia”. Zelensky agradeceu também pelas mensagens de líderes uma vez que o presidente dos EUA, Donald Trump; o presidente da China, Xi Jinping; o rei Charles, do Reino Uno; e do papa Leão XIV.
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Impasse na diplomacia
Nos últimos dias, houve intensa movimentação diplomática, incluindo a tentativa de Trump de intermediar uma reunião entre Putin e Zelensky. Moscou, no entanto, descartou qualquer encontro súbito.
Na sexta-feira (22), o chanceler russo Sergei Lavrov confirmou que não há reunião prevista entre os dois presidentes. Para Zelensky, Moscou procura somente lucrar tempo e prolongar a guerra.
Atualmente, a Rússia controla tapume de um quinto do território ucraniano, incluindo a Crimeia, anexada em 2014. A guerra já forçou milhões a deixarem suas casas e devastou cidades no leste e no sul do país.
Manadeira: Olhar Do dedo