Jovens redescobrem modelos compactos e abraçam imperfeições uma vez que charme contra a sublimidade dos smartphones
Por muito tempo, os smartphones dominaram a retrato do dia a dia. Mas, entre os mais jovens, cresce o interesse por um dispositivo que parecia extinto: as câmeras digitais de bolso, uma vez que mostra uma material do Washington Post.
Segundo a Camera & Imaging Products Association, as remessas de câmeras com lentes fixas ultrapassaram 1 milhão de unidades no primeiro semestre deste ano — o maior movimento desde 2021. O número ainda é pequeno perto do mercado de celulares, mas mostra uma tendência de retorno.
Por que elas voltaram?
- Menos distrações: câmeras dedicadas não têm notificações e ajudam o usuário a focar no momento.
- Qualidade óptica: mesmo modelos simples podem ter sensores maiores que os dos smartphones, oferecendo melhor desempenho em baixa luz.
- Estética retrô: a granulação, as cores fortes e as “imperfeições” das câmeras antigas se tornaram atrativas, em contraste com a sublimidade polida das fotos de celular.
Uma vez que resumiu a eslovaca Zuzana Neupauerova, 24 anos: “Quero alguma coisa de baixa qualidade, com cores vibrantes. Se permanecer borrado ou granulado, melhor ainda.”
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Lojas especializadas já revendem câmeras antigas por valores supra de US$ 100 — mesmo para modelos com mais de 15 anos.
Fabricantes também aproveitam o movimento: a Fujifilm lançou a X half, com simulações de filmes antigos, enquanto a Ricoh anunciou uma novidade câmera de rua.
Para quem não quer gastar, vale procurar em gavetas ou pedir a conhecidos: muitas dessas câmeras esquecidas ainda funcionam muito e podem render um toque criativo às fotos — além de evitar mais lixo eletrônico.
Colaboração para o Olhar Do dedo
Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou uma vez que copywriter, exegeta de marketing do dedo e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Do dedo.
Natividade: Olhar Do dedo