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sábado, setembro 6, 2025

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Medicamento comum para o coração pode não funcionar

Tradicionais há 40 anos, betabloqueadores podem ser perigosos para mulheres com coração saudável, alerta pesquisa

Imagem: 9nong/Shutterstock

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Um estudo internacional revelou que os betabloqueadores, usados há mais de 40 anos porquê tratamento padrão depois um ataque cardíaco, podem não trazer benefícios para a maioria dos pacientes — e até simbolizar riscos adicionais para algumas mulheres.

De combinação com os pesquisadores, mulheres com função cardíaca preservada (fração de ejeção supra de 50%) tiveram risco significativamente maior de tolerar novo ataque cardíaco, serem hospitalizadas por insuficiência cardíaca ou até morrer quando tratadas com o medicamento.

40 anos depois, betabloqueadores deixam de ser unanimidade no tratamento pós-infarto (Imagem: kung_tom/Shutterstock)

O risco foi quase três vezes maior em confrontação às que não usaram betabloqueadores. O estudo está publicado no European Heart Journal.

“Essas descobertas reformularão todas as diretrizes clínicas internacionais e devem desencadear uma abordagem específica para cada sexo no tratamento das doenças cardiovasculares”, afirmou o Dr. Valentin Fuster, do Hospital Mount Sinai, em Novidade York.

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Especialistas defendem tratamentos personalizados e alertam que diretrizes médicas ainda não acompanharam os avanços da ciência – Imagem: Theerani lerdsri/Shutterstock

O efeito inverso foi mais evidente em mulheres que receberam altas doses, destacou o Dr. Borja Ibáñez, do Meio Vernáculo de Investigação Cardiovascular de Madri.

Diferenças de gênero e novas abordagens

  • Especialistas explicam que homens e mulheres respondem de forma distinta a medicamentos cardiovasculares.
  • Fatores porquê tamanho do coração, sensibilidade a drogas para pressão arterial e características próprias da doença cardíaca feminina podem explicar essa discrepância.
  • “O gênero tem muito a ver com a forma porquê as pessoas respondem à medicação”, disse o Dr. Andrew Freeman, do National Jewish Health, em Denver.

Experimento galeno reforça tese de pesquisadores

O tentativa galeno REBOOT, que acompanhou mais de 8.500 pacientes na Espanha e Itália, reforçou que não há mercê no uso de betabloqueadores em homens ou mulheres com função cardíaca preservada.

Segundo os autores, avanços porquê o uso de stents e anticoagulantes logo depois o infarto já reduzem a urgência desse tipo de medicamento.

Ainda assim, diretrizes médicas em vários países mantêm o uso rotineiro, aplicado hoje em murado de 80% dos pacientes.

Um oferecido suplementar: outra estudo publicada no The Lancet mostrou que pessoas com fração de ejeção entre 40% e 50% ainda se beneficiam, com redução de 25% nos riscos de novos eventos.

Betabloqueadores em xeque: novo estudo mostra riscos para mulheres depois infarto (Imagem: Tharakorn/iStock

Colaboração para o Olhar Do dedo

Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou porquê copywriter, comentador de marketing do dedo e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Do dedo.

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Do dedo.

Manadeira: Olhar Do dedo

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