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quinta-feira, setembro 11, 2025

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Aumento de casos de SRAG no Brasil decorrem do rinovírus e Sars-CoV-2

Dez estados tiveram subida de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente nas regiões Setentrião, Meio-Oeste e Sudeste, informou o Boletim Infogripe da Fiocruz divulgado nesta quinta-feira (10).

 Segundo a Fiocruz, em muitos estados, o rinovírus é o responsável por casos graves, que atingem sobretudo crianças e adolescentes. A Covid-19 também tem impulsionado o aumento de SRAG em diversos estados, mormente nas regiões Sudeste e Meio-Oeste, além do Pará e Maranhão, com impacto maior na população adulta e idosa. A única região em que nenhum estado apresenta tendência de desenvolvimento de SRAG é a Sul.

O levantamento aponta que, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, os casos positivos foram de 48,9% de rinovírus; 20,8% de Vírus Sincicial Respiratório (VSR); 15,5% de Sars-CoV-2 (Covid-19); 8,3% de influenza A; e 1,8% de influenza B.

“Os casos de SRAG por influenza A e VSR continuam diminuindo em todo o país, com exceção do Amazonas, onde ainda se observa um desenvolvimento dos casos graves por VSR nas crianças pequenas. No Região Federalista, há um aumento de SRAG associado à influenza A e a Covid-19 em jovens, adultos e idosos”, diz a Fiocruz.

A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e responsável pelo Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, mantém as recomendações porquê o uso de máscaras em locais fechados e dentro dos postos de saúde.

“Caso crianças e adolescentes apresentem sintomas de gripe ou resfriado, o ideal é permanecer em mansão em isolamento ou, se precisarem transpor, utilizar uma boa máscara”, afirmou.

A pesquisadora destacou também a valor de que a população esteja em dia com a vacinação contra a Covid-19 e contra a influenza. “Pessoas imunocomprometidas e idosos precisam tomar doses de reforço da vacina contra a Covid-19, a cada seis meses, para se manterem protegidos contra os casos graves e óbitos do vírus”, disse.

Covid-19

De convenção com a Fiocruz, a estudo mostrou que a covid-19 está associada ao aumento de SRAG na população adulta e/ou idosa do Pará e do Maranhão, assim porquê em alguns estados do Meio-Oeste (Goiás e Região Federalista) e Sudeste (Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo).

“A pesquisa verificou ainda um ligeiro desenvolvimento nas notificações de SRAG por covid-19 em estados da região Meio-Sul (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Paraná), Nordeste (Bahia, Piauí e Paraíba), e Setentrião (Amazonas e Amapá), embora ainda sem motivar uma subida nas hospitalizações por SRAG”, completa o Infogripe.

Manancial: Dependência Brasil

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