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sexta-feira, setembro 19, 2025

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Comissão vai avaliar inclusão da PrEP injetável no SUS

A Percentagem Vernáculo de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) vai julgar a inclusão da forma injetável da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) no SUS.

Atualmente, os serviços públicos já oferecem os medicamentos sob a forma de comprimidos, que devem ser tomados diariamente, ao contrário da versão injetável, aplicada a cada dois meses.

A PrEP é uma forma eficiente de prevenção à infecção pelo vírus HIV e deve ser tomada por pessoas mais vulneráveis ao contato com o vírus.

O parecer da Conitec é o primeiro passo para a inclusão de qualquer tecnologia no SUS. A percentagem pode ser favorável ou contrária à incorporação e analisa critérios científicos e econômicos, além de ouvir a população em consultas públicas.

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O pedido de parecer foi feito pela farmacêutica GSK, produtora do cabotegravir, primeira PrEP injetável de longa duração aprovada para uso no Brasil, com escora da Sociedade Brasileira de Infectologia. 

O Ministério da Saúde já vem avaliando as possíveis vantagens do medicamento, por meio da pesquisa ImPrEP CAB, realizada pela Instauração Oswaldo Cruz.

Estudo feito com 1,4 milénio pessoas, em seis cidades brasileiras, mostrou que 83% preferiram utilizar o cabotegravir, em vez dos comprimidos, e 94% dessas compareceram ao serviço de saúde para tomar as injeções no prazo correto, o que garantiu que elas permanecessem protegidas ao longo do tratamento. Nenhuma delas foi infectada pelo vírus.

Já as pessoas que preferiram utilizar a PrEP verbal ficaram protegidas durante unicamente 58% dos dias de séquito e uma delas testou positivo para HIV. Para os pesquisadores, isso mostra que a PrEP injetável pode prometer maior adesão e proteção. De consonância com o Ministério da Saúde, o número de usuários de PrEP no Sistema Único de Saúde chegou a 119 milénio leste ano.

Os números absolutos de novas infecções subiram em 2023, de consonância com o último boletim epidemiológico anual publicado pela pasta. Foram notificados 46.495 casos no país, tapume de 2 milénio a mais do que em 2022. Mais de 40% deles ocorreram em homens de 20 a 29 anos. Apesar disso, graças aos avanços no tratamento, entre 2013 e 2023, a mortalidade por aids caiu 32,9% no país.

Manadeira: Escritório Brasil

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