A NASA anunciou que a Blue Origin, empresa de exploração espacial de Jeff Bezos, foi escolhida para “ressuscitar” uma missão cancelada em 2024 por cortes de orçamento. O contrato, secção do Programa Artemis, prevê um investimento de até US$190 milhões para lançar o rover VIPER e pousá-lo no polo sul da Lua no termo de 2027.
{Sigla} em inglês para “Robô Explorador Polar para Estudo de Compostos Voláteis”, o equipamento foi desenvolvido para procurar gelo e outros recursos na superfície lunar. Esses dados vão ajudar a planejar missões futuras, inclusive em Marte, e a estabelecer presença humana permanente na Lua por volta de 2030. A teoria é transformar o satélite em ponto de suporte para viagens mais distantes.
Em poucas palavras:
- Missão VIPER, cancelada pela NASA em 2024, será retomada;
- A escritório contratou a Blue Origin para enviar o rover até o polo sul da Lua;
- O equipamento buscará gelo lunar, principal para chuva, oxigênio e combustível horizonte;
- O polo sul lunar oferece recursos estratégicos para a presença humana permanente;
- Ao longo de 100 dias, o VIPER vai investigar o solo lunar, recolhendo dados e amostras.
Objetivo é estribar presença humana de longo prazo na superfície lunar
O polo sul lunar é considerado uma região rica em chuva congelada. O VIPER investigará a quantidade e a facilidade de entrada a esse recurso, fundamental para a produção de chuva potável, oxigênio e combustível de foguete. O hidrogênio e o oxigênio extraídos do gelo poderão abastecer missões prolongadas.
Em um expedido, Sean Duffy, gestor interino da NASA, disse que a entrega do rover demonstra porquê a escritório está “alavancando a indústria americana para sustentar presença de longo prazo na superfície lunar”. O veículo enfrentará regiões permanentemente sombreadas, fornecendo informações sobre possíveis locais de pouso de astronautas e sobre o envolvente extremo da Lua.
Esta é a segunda missão lunar concedida pela escritório à Blue Origin. A primeira, com lançamento previsto para o termo deste ano, usará o módulo de pouso robótico Blue Moon Mark 1 (MK1) para levar outros equipamentos científicos ao polo sul. O VIPER viajará em um segundo módulo da mesma traço, atualmente em produção.
Originalmente, o rover seria levado à Lua em 2023 pelo módulo Griffin, da empresa Astrobotic. Atrasos no desenvolvimento e testes da espaçonave adiaram a data várias vezes. Em julho de 2024, com custos supra do previsto, a NASA cancelou a missão, mesmo com o VIPER já montado, o que levou a uma economia de murado de US$84 milhões (em seguida investir quase US$450 milhões).
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NASA considera contratação de empresa privada porquê melhor solução
A escritório chegou a considerar parcerias com empresas privadas para dividir os custos e levar o rover à Lua. Se não houvesse interessados, o projecto era desmontá-lo e aproveitar seus principais instrumentos em outros robôs lunares. Em maio, porém, essa procura foi encerrada, e a NASA prometeu apresentar uma novidade estratégia para o horizonte do projeto.
O caminho escolhido foi terceirizar a missão pelo programa CLPS ({sigla} em inglês para Serviços Comerciais de Trouxa Lunar). De tratado com Nicky Fox, dirigente de missões científicas da NASA, a solução privada permite manter o foco em explorar a chuva lunar e em desenvolver métodos para aproveitar recursos locais. “Essa capacidade de pouso do setor privado garante que nossa exploração de longo prazo seja robusta e conseguível”.
Se tudo ocorrer porquê planejado, o VIPER passará murado de 100 dias terrestres coletando amostras e dados no polo sul. A NASA cuidará da operação científica, enquanto a Blue Origin será responsável pelo pouso, integração ao módulo Blue Moon e transporte até a Lua.
Nascente: Olhar Do dedo
