O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), arquivou nesta quarta-feira (24) a proposta de emenda à Constituição que determinava que deputados e senadores só poderiam ser processados em seguida autorização prévia da Câmara ou do Senado, a chamada PEC da Blindagem.
O arquivamento ocorre em seguida a Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) ter rejeitado, por unanimidade, o texto.
Uma vez que a percentagem considerou o texto inconstitucional, Alcolumbre afirmou que a proposta não deve ser votada pelo plenário e determinou o arquivamento definitivo.
“Esta presidência, com sustento regimental claríssimo, determina o seu arquivamento sem deliberação de Plenário”, disse Alcolumbre, conforme a Filial Senado.
Ele ainda elogiou a atuação do presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), e do relator da proposta, senador Alessandro Vieira (MDB-SE).
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PEC da Blindagem
A proposta previa uma mudança na Constituição para que os deputados e senadores não fossem processados criminalmente sem prévia licença da Câmara ou do Senado, respectivamente. A votação seria por meio de voto secreto dos parlamentares.
A PEC foi aprovada pela maioria da Câmara, a partir de uma fala feita pela maioria dos líderes da Câmara com o espeque da oposição liderada pelo Partido Liberal (PL).
Defensores da medida dizem que a proposta é uma reação ao que chamam de doesto de poder do Supremo Tribunal Federalista (STF) e que as medidas restabelecem prerrogativas originais previstas na Constituição de 1988, mas que foram alteradas posteriormente.
No último domingo (21), manifestações contrárias à proposta foram realizadas em todo o país.
Para especialistas e entidades que atuam no combate à depravação, a PEC poderia barrar ações penais contra depravação no uso de emendas parlamentares.
*Com informações da Filial Senado
Manadeira: Filial Brasil
