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sábado, novembro 8, 2025

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Infecções por Aedes aegypti elevam risco de complicações no parto

Doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, porquê dengue, zika e chikungunya, chamadas arboviroses, representam uma preocupação crescente para a saúde materno-infantil no Brasil.

Um estudo da Instalação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – publicado recentemente sobre saúde pública na revista Nature Communications – analisou mais de 6,9 milhões de nascidos vivos no país entre 2015 e 2020. Ele revelou que a infecção por esses vírus durante a gravidez está associada a maiores riscos de complicações no parto e para os recém-nascidos, incluindo parto prematuro, grave peso ao nascer e até morte neonatal.

A pesquisa – conduzida por cientistas do Meio de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Fiocruz Bahia) – indica que a infecção por arboviroses durante a gravidez elevou o risco de parto prematuro, grave escore de Apgar (avaliação rápida realizada depois o promanação para verificar a adaptação à vida fora do útero) e óbito neonatal. 

Anomalias

A dengue, além de estar ligada ao parto antes do tempo e ao grave peso, também mostrou associação com alterações estruturais e funcionais no desenvolvimento do feto, chamadas de anomalias congênitas.

No caso da zika, os efeitos adversos foram ainda mais amplos, com destaque para a má-formação congênita, do qual risco foi mais que geminado entre bebês de mães infectadas. 

O pesquisador Thiago Cerqueira-Silva avaliou, no entanto, que os padrões de risco variam entre o vírus e o período da infecção.

Risco de morte

“O estudo fornece evidências robustas e detalhadas que desmistificam a teoria de que exclusivamente a zika é uma grande prenúncio na gravidez. Demonstramos que a chikungunya e a dengue também têm consequências graves, porquê o aumento do risco de morte neonatal e anomalias congênitas. Essa informação é crucial para direcionar a atenção clínica e de saúde pública”, explicou.

O pesquisador esclareceu que o estudo traz novas evidências sobre os impactos das infecções por arbovírus na gravidez, indicando períodos de maior vulnerabilidade em cada trimestre. A variação do risco sugere que diferentes mecanismos biológicos atuam em cada tempo, o que reforça a valimento da vigilância e da prevenção ao longo de toda a gravidez.

Prevenção

Para Thiago, os resultados do estudo deixam simples que é preciso fortalecer as medidas de prevenção durante a gravidez. Isso não exclusivamente protege a saúde das mães, mas também ajuda a evitar consequências que podem marcar a vida dessas crianças por muitos anos.  

Em comunidades vulnerabilizadas, a maior exposição ao mosquito transmissor aumenta o risco de infecção e os efeitos durante a gravidez tendem a ser mais severos. Outrossim, o peso financeiro no zelo de crianças com anomalias congênitas ou complicações neonatais recai de forma desigual sobre famílias com baixa renda.

Diante desse cenário, o pesquisador defende a urgência de ampliar a cobertura vacinal contra dengue, e aditar a vacinação contra chikungunya na política vernáculo de imunização.

Deve-se “prometer que as vacinas existentes (dengue e chikungunya) sejam oferecidas gratuitamente e com ampla cobertura, independentemente de sua exigência socioeconômica. Outrossim, campanhas educacionais informando sobre os riscos associados à dengue e à chikungunya durante a gravidez são necessárias, uma vez que atualmente exclusivamente os impactos negativos da zika são muito difundidos”, finalizou. 

Manancial: Sucursal Brasil

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