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quarta-feira, dezembro 24, 2025

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Sora: OpenAI lança nova versão que “ignora” direitos autorais

A OpenAI se prepara para lançar uma novidade versão do gerador de vídeos Sora, que poderá utilizar material protegido por direitos autorais, a menos que os detentores dessas obras solicitem sua exclusão do sistema.

A informação foi revelada por pessoas familiarizadas com o tema de forma exclusiva ao The Wall Street Journal e marca mais um capítulo na disputa entre empresas de lucidez sintético (IA) e a indústria do entretenimento.

De tratado com as fontes, a startup começou a notificar agências de talentos e estúdios na última semana sobre o funcionamento do resultado e o processo de “opt-out“. Isso significa que produtores, artistas e empresas deverão pedir explicitamente que suas criações não sejam incluídas nos vídeos gerados pela instrumento.

Jason Kwon, diretor de estratégia da OpenAI, afirmou que a política da empresa é tratar “semelhança e direitos autorais de forma distinta”. Assim, enquanto personagens protegidos por copyright estarão sujeitos ao opt-out, figuras públicas reconhecíveis não poderão ser usadas sem autorização prévia.

Startup defende que estúdios que não queiram que suas criações sejam utilizadas no Sora solicitem a retirada do teor de forma solene (Imagem: Divulgação/OpenAI)

Pessoas ligadas à companhia também disseram que o novo sistema terá restrições semelhantes às do gerador de imagens lançado em abril, que popularizou memes no estilo do estúdio nipónico Studio Ghibli.

Sora e estúdios

  • Alguns estúdios já firmaram acordos com a OpenAI para impedir o uso de seus personagens em criações da empresa;
  • Varun Shetty, vice-presidente de parcerias de mídia da companhia, declarou: “Se houver pessoas que não queiram fazer segmento desse ecossistema, podemos trabalhar com elas”, destacando a existência de mecanismos para reportar violações;
  • O Sora foi lançado inicialmente em dezembro de 2024, permitindo a geração de clipes em subida definição a partir de comandos de texto;
  • A atualização do resultado chega em momento considerado politicamente quebrável para a empresa, que aguarda sinal verdejante dos procuradores-gerais da Califórnia (EUA) e de Delaware (EUA) para metamorfosear sua estrutura em uma companhia de perfil mais próximo ao tradicional protótipo com fins lucrativos;
  • Caso não consiga concluir a mudança até o termo do ano, investidores poderão reaver segmento dos valores prometidos, segundo revelou anteriormente o Journal.

Leia mais:

Apesar da tensão, alguns estúdios têm tratado firmado com a OpenAI (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Tensão entre indústrias

A relação de Hollywood com empresas de IA tem sido tensa. Criadores pressionam por consentimento e ressarcimento quando suas obras são utilizadas no treinamento de modelos e na geração de novos conteúdos. Dan Neely, CEO da plataforma de licenciamento e proteção Vermillio, comentou: “Para muitos no setor de IA, esse movimento valida medos antigos e ressalta por que precisamos de limites claros.”

No último ano, a OpenAI e o Google pediram ao governo dos Estados Unidos que declarasse o uso de material protegido porquê “uso justo” para treinar sistemas de IA, o que gerou potente reação em Hollywood.

Mais de 400 atores, diretores, músicos e outros profissionais assinaram uma missiva ocasião criticando a proposta, argumentando que a liderança dos EUA na tecnologia não deveria ocorrer às custas da indústria criativa.

Donald Trump, atual presidente, por sua vez, afirmou que, assim porquê uma pessoa pode aprender ao ler um cláusula sem infringir direitos, os sistemas de IA também deveriam ter aproximação a esse “pool de conhecimento” sem urgência de negociações contratuais complexas.

Recentemente, juízes deram lucro de desculpa parcial à Meta e à Anthropic em processos semelhantes, entendendo que o uso de obras protegidas para treinamento de modelos constitui “uso justo” quando o resultado é substancialmente transformado.

Startup e Google querem que o governo dos EUA declare o uso de conteúdos protegidos porquê “uso justo” para treinamento de IAs (Imagem: JRdes/Shutterstock)

Ainda assim, empresas, porquê Disney e Universal, da Comcast, moveram ações contra a Midjourney em junho, acusando-a de usar seus conteúdos ilegalmente. A startup defende na Justiça que seu uso também está amparado pelo noção de “uso justo”.


Nascente: Olhar Do dedo

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