A decisão do presidente brasileiro ocorre em meio ao aumento da pressão internacional contra a ofensiva militar de Israel em Rafah. No domingo (26), bombardeio israelense ao campo de refugiados montado na cidade deixou crianças, mulheres e idosos carbonizados, pelo menos 45 mortos e mais de 200 feridos.
O ataque desrespeitou decisão emitida pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) e gerou indignação internacional. O governo do México anunciou na terça-feira (28) que apresentou um pedido formal para fazer parte da ação que tramita na CIJ, na qual o Estado de Israel é acusado de cometer um genocídio contra a população palestina residente na Faixa de Gaza.
O processo foi iniciado em janeiro deste ano por iniciativa da África do Sul e afirma que a ação militar iniciada em outubro passado pelo governo sionista de Benjamin Netanyahu, que já causou a morte de mais de 36 mil civis palestinos, configura violação da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, documento que Israel assinou e, portanto, se comprometeu a respeitar.
Foto: Fabio Rodrigues/ Agência Brasil