Mesmo com décadas de proteção ambiental, os lobos continuam a provar susto dos seres humanos. Um novo estudo levado por pesquisadores da Western University, no Canadá, concluiu que esses animais ainda veem as pessoas uma vez que a maior ameaço em seu ecossistema — mais até do que outros grandes predadores, uma vez que cães. As informações são do portal Arstechnica.
A pesquisa surgiu em seguida o Parlamento Europeu, em maio de 2025, mudar o status dos lobos na União Europeia de “estritamente protegidos” para exclusivamente “protegidos”. A decisão abriu espaço para a caça sob determinadas condições, uma vez que a proteção de rebanhos, sustentada por alegações de que os lobos haviam se tornado “destemidos” diante da carência de caça. No entanto, os cientistas afirmam que não há base científica para essa teoria.
Estudo confirma que lobos continuam a evitar humanos
Para investigar se os lobos realmente perderam o susto das pessoas, os biólogos Liana Zanette e Michael Clinchy instalaram 24 câmeras com sensores sonoros na Floresta de Tuchola, no setentrião da Polônia — uma das maiores áreas florestais da Europa Mediano. Posteriormente a reintrodução da espécie no país nos anos 1990, a população de lobos cresceu para tapume de 4.300 indivíduos em 2022, com mais de 15 alcateias vivendo exclusivamente na Tuchola Forest.
As armadilhas sonoras reproduziam três tipos de sons aleatórios:
- Quina de pássaros, usado uma vez que controle;
- Latido de cães, representando outro predador de grande porte;
- Vozes humanas falando calmamente em polonês.
Os resultados mostraram que os lobos reagiam de forma tranquila ao som dos pássaros, mas ficavam mais inquietos diante dos latidos de cães. No entanto, o som de pessoas conversando provocou a reação mais intensa: os lobos fugiram duas vezes mais rápido e com o duplo de frequência em conferência com os outros sons.
Segundo Clinchy, esse padrão reflete pesquisas anteriores na África, nas quais espécies uma vez que leopardos e hienas demonstraram temer os humanos mais do que leões. “Somos os superpredadores. Matamos em taxas muito mais altas do que qualquer outro predador na Terreno”, explica Zanette.
Caça não reduz o susto — mas o manjar humano atrai lobos
Apesar do temor comprovado, os pesquisadores alertam que o aumento dos encontros entre lobos e pessoas está relacionado não à falta de susto, mas à procura por manjar fácil. “Temos uma enorme quantidade de comida disponível, de subida qualidade, e isso atrai lobos famintos que assumem o risco de se aproximar”, afirma Zanette.
A equipe também contesta a teoria de que liberar a caça resolveria o problema. Mesmo sob proteção legítimo, humanos já matam lobos em taxas sete vezes superiores à mortalidade originário. Em países uma vez que a França, até 20% da população de lobos pode ser abatida anualmente com autorização.
Os cientistas defendem que o foco do debate sobre convívio deve mudar:
- Instrução pública sobre armazenamento de provisões e descarte de lixo;
- Proteção adequada de rebanhos e criações;
- Prevenção de situações que atraiam lobos para áreas urbanas.
Apesar de relatos ocasionais de ataques, não há registro de mortes causadas por lobos na Europa nos últimos 40 anos. Casos recentes na Polônia envolveram exclusivamente ferimentos leves em crianças e encontros breves com trabalhadores florestais.
O estudo reforça que os lobos continuam a temer os humanos — e que o verdadeiro repto está em evitar que a procura por comida os ligeiro a decorrer riscos desnecessários.
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