Apaixonados pelo firmamento noturno, preparem-se: nesta quarta-feira (5), a Lua entra na tempo enxurrada – e o visual tende a ser ainda mais espetacular do que de rotina. Isso porque esta será uma “Superlua”, a segunda de 2025 (saiba tudo sobre a primeira cá). Outrossim, será a maior do ano.
Na ocasião, o satélite aparecerá 7,9% maior e 16% mais luzidio do que uma Lua Enxurro típica, de consonância com o guia de reparo Starwalk Space. Mas, por quê?
A explicação está na forma da trajectória lunar. A Lua não gira ao volta da Terreno em um círculo perfeito, mas sim em uma trajetória elíptica. Isso faz com que, em certos momentos, ela esteja mais próxima do planeta (no chamado perigeu) e, em outros, mais distante (no auge).
O que é uma Superlua?
A Superlua acontece quando a tempo enxurrada começa exatamente no perigeu, ou muito perto dele – que, neste mês, será atingido exclusivamente nove horas depois, de consonância com a plataforma de reparo astronômica InTheSky.org.
Em média, a intervalo entre a Terreno e a Lua no perigeu é de murado de 356 milénio quilômetros, enquanto no auge pode chegar a mais de 406 milénio quilômetros. Essa diferença, de aproximadamente 50 milénio km, é suficiente para promover o efeito visual que tanto encanta os observadores, embora a olho nu nem sempre seja fácil perceber essa variação.
“Mas, sem saber o quão perto o satélite precisa estar da Terreno, não dá para fincar se esta ou aquela Lua enxurrada é uma Superlua”, afirma o colunista do Olhar Do dedo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Reparo de Meteoros (Bramon).
Zurita explica que até existem algumas tentativas de fabricar uma definição científica, completa e definitiva para o termo, mas é difícil chegar a um consenso, e talvez isso tenha alguma coisa a ver com ele vir da astromância. “Na astronomia, sua utilização é recente e tem se mostrado uma boa forma de popularizar a ciência, mas muita gente ainda ‘torce o nariz’ para o termo, por considerá-lo um nome mercadológico para ‘vender’ a Lua Enxurro no perigeu, que, na prática, não tem zero de super, nem representa nenhum fenômeno de interesse científico”.
Segundo a NASA, uma vez que a Lua está em sua maior aproximação da Terreno, ela pode promover marés mais altas do que o normal – mas isso tem relação com o perigeu, e não com a tempo enxurrada.
Para a melhor experiência, tente observar a Superlua ao entardecer, quando ela está próxima ao horizonte, momento em que parece ainda maior e assume um belo tom alaranjado devido à refração atmosférica.
Lua enxurrada tem um “nome” por mês
De consonância com o Old Farmer’s Almanac (Anuário do Velho Quinteiro), uma das publicações mais tradicionais dos EUA voltadas à vida no campo, a Lua enxurrada de cada mês do ano tem uma designação própria.
Luas cheias de 2025:
- 13 de janeiro: Wolf Moon (Lua do Lobo);
- 12 de fevereiro: Snow Moon (Lua de Neve);
- 14 de março: Worm Moon (Lua de Minhoca);
- 12 de abril: Pink Moon (Lua Rosa);
- 12 de maio: Flower Moon (Lua das Flores);
- 11 de junho: Strawberry Moon (Lua de Morango);
- 10 de julho: Buck Moon (Lua dos Cervos);
- 9 de agosto: Sturgeon Moon (Lua do Esturjão);
- 7 de setembro: Corn Moon (Lua do Milho);
- 7 de outubro: Harvest Moon (Lua da Colheita) – Superlua;
- 5 de novembro: Beaver Moon (Lua do Castor) – Superlua;
- 4 de dezembro: Cold Moon (Lua Fria) – Superlua.
Tradicionalmente, a Lua de novembro é chamada de Lua do Castor, em referência ao período em que os animais construíam barragens e armazenavam comida para o inverno. Outra explicação diz que o nome veio de caçadores que coletavam peles de castor para se aquecer nos meses frios.
Mas, em 2025, a Lua enxurrada de novembro recebe outro título: Lua do Caçador. Isso porque é mal é chamada a primeira Lua enxurrada posteriormente a Lua da Colheita, que ocorre em setembro ou outubro no Hemisfério Setentrião.
Porquê neste ano foi em outubro, a Lua enxurrada de novembro assume involuntariamente o título de Lua do Caçador. Essa sequência não é fixa todos os anos e depende do calendário lunar. A última vez que a Lua de novembro recebeu oficialmente o título de Lua do Caçador no Hemisfério Setentrião foi há cinco anos, e só voltará a intercorrer em 2028.
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O nome Lua do Caçador vem do rotina de, depois da colheita, usar a luz da Lua para caçar animais antes do inverno, garantindo mais segurança e eficiência durante a caça. Outrossim, a Lua nascia por volta do anoitecer e se punha próximo ao amanhecer, iluminando o terreno e facilitando a reparo da caça, mesmo durante longas horas da noite.
Em outras culturas, essa Lua enxurrada também recebeu diferentes nomes. Na China, é conhecida uma vez que Lua Branca; entre praticantes de Wicca, Lua da Neve; e para os Cherokee, Lua do Negócio. No Hemisfério Sul, há nomes uma vez que Lua do Milho, Lua do Leite, Lua da Flor e Lua da Lebre.
Mais do que um espetáculo visual, a Superlua combina cultura, história e ciência. Cada tempo enxurrada carrega tradições e significados diferentes, conectando observadores modernos com antigos hábitos humanos. A última Lua enxurrada do ano, em dezembro, também será uma Superlua.
Natividade: Olhar Do dedo
