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sábado, novembro 8, 2025

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Ciclones tropicais elevam riscos de morte semanas após o evento

Os ciclones tropicais, também conhecidos porquê furacões ou tufões, estão entre os desastres climáticos mais destrutivos do planeta. Além de causarem danos físicos imediatos, porquê afogamentos e ferimentos, um novo estudo global revelou que seus impactos sobre a saúde se estendem por semanas posteriormente o evento, aumentando o risco de morte por várias doenças.

A pesquisa, publicada na revista científica BMJ, analisou 14,8 milhões de mortes em 1.356 comunidades de nove países, entre 2000 e 2019, que enfrentaram 217 ciclones tropicais. O levantamento envolveu regiões porquê Austrália, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, México, Novidade Zelândia, Filipinas, Taiwan e Tailândia.

Pesquisa observou que riscos de morte aumentaram posteriormente a passagem dos ciclones em diversos países analisados (Imagem: Shutterstock AI)

Os cientistas observaram que os riscos de morte aumentam significativamente posteriormente a passagem dos ciclones, com o pico ocorrendo nas duas primeiras semanas. As maiores altas foram identificadas em:

  • Doenças renais: aumento de 92% nas mortes;
  • Lesões: aumento de 21% por dia de furacão na primeira semana;
  • Diabetes: aumento de 15%;
  • Distúrbios neuropsiquiátricos: aumento de 12%;
  • Doenças infecciosas: aumento de 11%;
  • Doenças gastrointestinais: aumento de 6%;
  • Doenças respiratórias: aumento de 4%;
  • Doenças cardiovasculares e cancro: aumento de 2%.

Os pesquisadores apontam que a falta de chegada a cuidados médicos, interrupções no fornecimento de pujança e transporte, além do estresse físico e psicológico, são fatores que agravam a situação. Pacientes com doenças crônicas, porquê insuficiência renal, são particularmente vulneráveis, pois podem ter seus tratamentos interrompidos devido a apagões ou enchentes.

Pacientes com doenças crônicas podem ter seus tratamentos interrompidos devido a enchentes e apagões (Imagem: John Rapone / Shutterstock.com)

Chuvas intensas são mais letais que ventos, diz pesquisa

O estudo também mostrou que as chuvas provocadas pelos ciclones tropicais representam um risco maior de morte do que os ventos fortes, principalmente por doenças cardiovasculares, respiratórias e infecciosas. A contaminação da chuva e as inundações aumentam o risco de surtos de doenças e dificultam o chegada a serviços médicos.

De tratado com os pesquisadores, os países mais pobres sofrem de forma desproporcional, já que possuem sistemas de saúde menos estruturados e populações mais vulneráveis. Ou por outra, regiões que historicamente não enfrentavam ciclones estão agora mais expostas por justificação das mudanças climáticas, o que pode ampliar os impactos futuros.

Os autores destacam que, a cada ano, os ciclones tropicais afetam mais de 20 milhões de pessoas e causam muro de US$ 51,5 bilhões em prejuízos. Com o aquecimento global, esses eventos estão se tornando mais intensos e duradouros, exigindo novas estratégias de preparação e resposta.

Os países mais pobres sofrem mais que os mais ricos com a passagem dos ciclones (Imagem: BEST-BACKGROUNDS/Shutterstock)

Para mitigar os efeitos, o estudo recomenda que os sistemas de saúde e meteorologia adotem medidas integradas, porquê incluir dados epidemiológicos nos alertas climáticos, fortalecer o atendimento em comunidades vulneráveis e ampliar o foco dos planos de emergência para além dos danos físicos imediatos.

Leia mais:

A Resguardo Social do Estado de São Paulo emitiu um alerta para a formação de tempestades severas entre esta sexta (07) e sábado (08), causadas por um furacão extratropical que avança pela costa da região Sudeste. Saiba mais detalhes cá e proteja-se!


Nascente: Olhar Do dedo

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