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quarta-feira, dezembro 24, 2025

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Lula destaca abertura de 500 mercados internacionais para agropecuária

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta segunda-feira (15), que o trabalho coletivo do governo e a qualidade da produção vernáculo são os responsáveis pela introdução de mais de 500 mercados internacionais para produtos agropecuários brasileiros entre 2023 e 2025. “O acerto das coisas que estão acontecendo no Brasil se deve ao estágio que nós tivemos ao longo de muitos anos”, disse.

Lula participou, em Brasília, da inauguração da sede própria da ApexBrasil, a dependência de promoção mercantil do país no exterior. O evento também celebra a introdução dos 500 novos mercados fora do Brasil, que já resultam em US$ 3,4 bilhões em exportações.

Esse trabalho de expansão mercantil é liderado pelo Ministério da Cultivação e Pecuária (Planta), com participação da ApexBrasil, do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Indústria, Transacção e Serviços e em fala com o setor privado.

“O que acontece no Brasil hoje: a gente produz para atender o mercado interno e a gente produz tão muito que a gente consegue atender as necessidades do mercado extrínseco. Essa é a coisa mais perfeita que poderia suceder”, destacou Lula.

O presidente elogiou o trabalho dos ministros e de autoridades envolvidas na internacionalização do Brasil e contou que quer expandir mais. No próximo ano, por exemplo, ele participa da Feira de Hannover, na Alemanha, um dos principais eventos de inovação e tecnologia industrial do mundo. Para Lula, a indústria vernáculo já é competitiva e tem identidade própria.

“Nós já não precisamos do que eles precisam. Agora, quem tem que falar isso somos nós. Logo, nessa feira, a gente vai ver se leva a maior quantidade de empresário que nós já levamos, porque chega do Brasil se apresentar porquê se fosse um coitadinho”, afirmou.

Lula ainda viaja para a Coreia do Sul, onde quer explorar parcerias no setor de cosméticos, e para a Índia, onde, segundo ele, há potencial nas áreas de resguardo, de fármacos e de tecnologias agrícolas.

Os 500 mercados abertos em mais de 80 países têm potencial de exportação de mais de US$ 37,5 bilhões por ano, de entendimento com estimativas do Planta. Cada país pode ter vários mercados para diferentes tipos de produtos. Entre os itens habilitados nesses novos mercados, os destaques são carnes, algodão, frutas e pescados.

Para o ministro da Cultivação e Pecuária, Carlos Fávaro, o “feito histórico” de expansão mercantil é resultado da boa diplomacia brasileira e da capacidade de produção do país. Ele ainda lembrou que, em 2025, o Brasil recebeu a certificação de país livre de febre aftosa.

“Por 72 anos, o Brasil lutou contra essa doença. E o mundo agora reconhece a sanidade dos produtos brasileiros, capacidade de produzir cada vez mais com garantia das qualidades. Para isso, para lucrar força de trabalho, saímos de 29 adidos [representante do país no exterior] para 40 novos adidos percorrendo os países, interagindo com os empresários. Enfim, uma força tarefa sempre precedente”, afirmou.

Segundo Fávaro, os 500 novos mercados, gradativamente, se transformarão em novos negócios. “O empresário do outro lado compra um resultado, faz o primeiro container, vê que o resultado é bom, vê que chega na hora certa, que tem demanda e o Brasil aguenta suprir essa demanda, ele vai ampliar. O fruto desses 500 mercados, o Brasil vai entender nos próximos anos, a odisseia e a grande oportunidade”, acrescentou.

Lula participa da inauguração da novidade sede da ApexBrasil e ato referente à introdução de 500 novos mercados para a exportação de produtos agropecuários – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agênc

Promoção mercantil

De entendimento com a ApexBrasil, entre 2023 e 2025, o esforço conjunto entre a dependência, o  Planta e MRE resultou em mais de 170 ações internacionais em 42 países, alcançando US$ 18 bilhões em negócios projetados e atendendo mais de três milénio empresas brasileiras. Neste período, foram realizadas 19 missões oficiais presidenciais e 5 vice-presidenciais.

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, contou ainda a valia da parceria com o setor privado.

“A Apex tem 52 convênios com 52 setores da economia do Brasil [para participação em eventos no exterior]. Convênios meio a meio, a Apex põe a metade do quantia e as organizações põe a metade do quantia. Para quê? Para o Brasil estar presente no mundo inteiro. São milénio eventos por ano”, disse.

Presidente da APEXBrasil destaca que a entidade participa de murado de milénio eventos de negócios por ano – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agênc

Criada oficialmente em 2003, no primeiro procuração do presidente Lula, até outubro de 2025, a ApexBrasil registrou 20.754 empresas apoiadas no ano, sendo 66% delas de micro, pequenas e médias, com foco próprio nas regiões Setentrião e Nordeste, dentro de uma estratégia de descentralização das ações de promoção mercantil.

O vice-presidente e ministro da Indústria, Transacção e Serviços, Geraldo Alckmin, contou que o Brasil deve fustigar o recorde de exportação neste ano. “Mesmo com o mundo crescendo menos e preço menor, nós devemos fustigar um recorde de US$ 345 bilhões de exportação, e US$ 629 bilhões de fluente de transacção. Até o panetone aumentou a exportação, aumentou 4% da exportação de panetone esse ano”, disse.

“Não há país do mundo que tenha um prolongamento mais poderoso e sustentável que não se abriu ao mundo, que não priorizou o transacção exterior, que não conquistou o mercado”, acrescentou Alckmin.

Manancial: Sucursal Brasil

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