O deputado federalista Eduardo Bolsonaro criticou, nesta quarta-feira (20), a investigação da Polícia Federalista em seguida ser indiciado pelos crimes de filtração no curso do processo e tentativa de supressão do Estado Democrático de Recta.
“É plangente e vergonhoso ver a Polícia Federalista tratar uma vez que delito o vazamento de conversas privadas, absolutamente normais, entre pai e fruto e seus aliados”, afirmou o parlamentar em postagem no X (macróbio Twitter).
Para ele, que está vivendo nos Estados Unidos e defendendo a anistia aos acusados de tentativa de golpe de Estado, o objetivo da investigação não tem relação com justiça, “mas de provocar desgaste político”.
O indiciamento ocorreu em seguida a PF concluir as investigações sobre a atuação de Eduardo junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasílio e ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF).
“Delirante”
Na mensagem, o parlamentar brasílio escreveu que causou espanto o relatório da PF e considerou que a tese de delito é “absolutamente delirante”.
“Se a tese da PF é de que haveria intenção de influenciar políticas de governo, o poder de decisão não estava em minhas mãos, mas sim em autoridades americanas (…)”.
Eduardo Bolsonaro segue ainda argumentando que se a decisão sobre o tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros e as sanções às autoridades brasileiras estão relacionadas a decisões do presidente Donald Trump, do Secretário Marco Rubio ou do Secretário do Tesouro Scott Bessent.
“Por que, portanto, a PF não os incluiu uma vez que autores? Preterição? Falta de coragem?”, questionou.
Em sua mensagem, ele apontou que a atuação dele nos Estados Unidos “não” teve uma vez que objetivo interferir nos processos em curso no Brasil. “Sempre deixei simples que meu pleito é pelo restabelecimento das liberdades individuais no país, por meio da via legislativa, com foco no projeto de anistia que tramita no Congresso Vernáculo”.
“Liberdade”
Ele argumentou que vive sob a jurisdição americana e amparado pela “Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos”, que assegura a ela não unicamente o que ele chamou de liberdade de sentença, “mas também o recta de peticionar nossas demandas ao governo que rege a nossa jurisdição”.
Eduardo Bolsonaro diz que a atuação dele é contra o que ele chamou de “ditadura brasileira”. “Se o meu “delito” for lutar contra a ditadura brasileira, declaro-me culpado de antemão”.
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