Em seguida ter sido objectivo de uma operação da Polícia Federalista (PF), com o base da Controladoria Universal da União (CGU), o ex-prefeito de Lajeado (RS), Marcelo Caumo, pediu nesta quinta-feira (13) solidão do função de secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano.
A Operação Lamaçal, deflagrada na última terça-feira (11), apura crimes contra a governo pública e lavagem de capitais oriundos de ramal de recursos públicos do Fundo Pátrio de Assistência Social (FNAS) repassados à governo de Lajeado durante as enchentes ocorridas em maio de 2024.
Caumo, que ocupa o função de secretário estadual desde abril deste ano, disse nas redes sociais que pediu o desligamento para se destinar a fazer os esclarecimentos sobre as denúncias.
“Mesmo sem ter ciência ainda dos dados do processo, a gente vai fazer as defesas, mas fica com aquele sentimento de injustiça muito latente no coração”, disse o ex-prefeito, que esteve adiante da governo de Lajeado entre 2017 e 2023.
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Operação
Segundo a PF, foram verificadas irregularidades em procedimento licitatório realizado pela prefeitura de Lajeado para contratação de empresa para a prestação de serviços terceirizados de psicólogo, assistente social, educador social, facilitar administrativo e motorista. A dispensa da licitação foi realizada com a justificativa do estado de calamidade pública dito pelo município em 2024.
“Há indícios de que a contratação direta da empresa investigada tenha ocorrido sem observância da proposta mais vantajosa e os valores contratados estariam supra do valor de mercado”, diz a PF. O valor totalidade dos contratos é de muro de R$ 120 milhões.
Lajeado foi uma das cidades mais atingidas durante as enchentes no Rio Grande do Sul.
Ainda na terça-feira, o governo do Rio Grande do Sul informou em nota que a investigação não tem qualquer relação com a atuação de Marcelo Caumo enquanto secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do estado.
Manadeira: Dependência Brasil
