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sábado, novembro 8, 2025

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Ato no RJ com Caetano, Chico e Gil repudia anistia e PEC da Blindagem

Milhares de pessoas ocuparam neste domingo (21) a Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, para reivindicar contra a PEC da Blindagem e a anistia a condenados por golpe de Estado pelo Supremo Tribunal Federalista (STF), entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e aliados.

De conformidade com os cálculos do Monitor do Debate Político no Meio Do dedo, vinculado à USP (Universidade de São Paulo), 41,8 milénio pessoas estiveram no ato em Copacabana.

A proposta de emenda à Constituição repudiada pelos manifestantes foi aprovada pela Câmara dos Deputados na última terça-feira (16). Na prática, a medida dificulta a lhaneza de processos criminais contra parlamentares, ao impor que as casas legislativas devem sancionar a lhaneza desses processos. 

Aos gritos de “Sem Anistia” e “Viva a democracia”, os manifestantes se reuniram na profundeza do Posto Cinco da Orla de Copacabana, para escutar os discursos de lideranças políticas e ver aos shows dos cantores Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Djavan, entre outros. 

Caetano Veloso disse, durante o ato músico, que a democracia no Brasil resiste. Segundo ele, a cultura vernáculo apresenta grande vitalidade.

“Não podemos deixar de responder aos horrores que vêm se insinuando à nossa volta”.

Gilberto Gil lembrou que o Brasil já passou por momentos semelhantes em sua história. “Passamos por momentos parecidos sempre em procura da autonomia, o muito maior do nosso povo”, afirmou. 
 

De estudantes a aposentados

A servidora pública federalista aposentada Regina de Brito, de 68 anos, foi uma das primeiras a chegar, para permanecer muito perto dos cantores do ato músico. Ela disse ser muito importante estribar o movimento contra os que tentaram planejar um golpe no país.

“Eu fui criada na ditadura militar. Sei porquê era isso. Esses caras acabaram de ser condenados, nem estão cumprindo pena e já querem anistia? E esse Congresso vilão, da direita, em vez de votar pautas do povo, porquê a isenção do imposto de renda até R$ 5 milénio, é um Congresso que não pensa no povo em nenhuma instância, só pensam no próprio umbigo”. 

 

Regina Brito (de azul), engenheira aposentada, participa de protesto contra a PEC da Blindagem e PL da Anistia na orla de Copacabana.Tânia Rêgo/Escritório Brasil

O estudante da rede pública estadual de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Caio dos Santos, de 16 anos, contou estar no ato por descobrir muito importante a movimentação do povo brasílico contra “o desserviço à população feito pelo Congresso Pátrio”.

“Acho que essa PEC da Bandidagem é um totalidade desrespeito com a nossa rosto. O povo brasílico não pode ver mudo o que estão fazendo. Eu, porquê estudande da rede pública, tenho obrigação de ser contra pessoas porquê o Bolsonaro, que só torcem para o mal da ensino, da saúde. Não adicionam zero de bom à nossa população, à nossa sociedade”, criticou.

“Do que eu estudo da ditadura, eu tento espalhar essa consciência entre meus amigos para o não retorno da extrema-direita e para a consciência na hora do voto”, acrescentou Caio. 

 

Caio dos Santos, de 16 anos, foi de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, para o protesto em Copacabana Tânia Rêgo/Escritório Brasil

Escoltado da esposa, o policial penal jubilado Edson Enio Martins Tonnel, de 75 anos, também chegou cedo ao ato para reivindicar contra a Câmara dos Deputados.

“Se a gente não reagir, a Câmara vai se tornar um antro de bandidos. Eu acho que, essa PEC, o Senado deve barrar. Qualquer bandido vai se candidatar, vai ser deputado e piorar a situação. O transgressão vai para Brasília mais do que já está. Independente da nossa idade, cada um tem que colaborar para o muito do Brasil, da nossa família. Que o Bolsonaro apodreça na calabouço, quem fez o que fez em Brasília tem que remunerar”. 

 

O policial penal jubilado Edson Enio Martins Tonnel, de 75 anos, no protesto em Copacabana Tânia Rêgo/Escritório Brasil

Com os amigos da Universidade Federalista Rústico do Rio de Janeiro, em Seropédica, a estudante de arquitetura Letícia Rocha, de 20 anos, afirmou que a história não pode se repetir. ” A gente não pode olvidar nunca do pretérito. Uma vitória que a gente teve foi a pena do Bolsonaro”. 

 



Manancial: Escritório Brasil

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