26 C
Lauro de Freitas
sexta-feira, novembro 7, 2025

Buy now

Bacia de pedra monumental revela segredos da era romana

Arqueólogos liderados pelo professor Marcello Mogetta, da Universidade do Missouri, nos EUA, descobriram recentemente, no núcleo da antiga cidade romana de Gabii (Gábios), a 17 km a leste de Roma, os vestígios de uma enorme bacia de chuva revestida de pedra e parcialmente talhada no leito rochoso. 

Datada de tapume de 250 a.C., com indícios de seções ainda mais antigas, a estrutura pode ser um dos primeiros exemplos de arquitetura monumental romana além de templos e muralhas, oferecendo novas pistas sobre uma vez que e por que os romanos começaram a usar grandes obras públicas para organizar a vida urbana e enviar poder.

Sobre a invenção:

  • Bacia monumental de pedra, parcialmente escavada no leito rochoso, é encontrada;
  • Datada de tapume de 250 a.C., ela está localizada no interceptação meão de Gabii, possivelmente integrada ao fórum da cidade;
  • Descoberto ilumina o papel político e simbólico da arquitetura nas primeiras cidades romanas;
  • Contexto evidencia possante influência grega em praças e terraços cívicos;
  • Próximas escavações investigarão sedimentos, espaço pavimentada e uma “anomalia” que pode ser um templo.
Um padrão 3D da antiga bacia de chuva de pedra romana. Crédito: Marcello Mogetta

Arquitetura romana primitiva em foco: fórum, chuva e influência grega

Para Mogetta, a monumentalidade não servia unicamente a propósitos práticos; ela também comunicava mensagens. “Esta invenção nos dá uma visão rara de uma vez que os primeiros romanos experimentavam o planejamento urbano”, diz ele em um enviado. “Sua localização – no núcleo da cidade, perto do interceptação principal – sugere que pode ter sido uma piscina monumental que fazia secção do fórum da cidade ou o coração da vida pública nas cidades romanas. Uma vez que os arqueólogos ainda não sabem exatamente uma vez que era o velho Fórum Romano, Gábios oferece uma visão inestimável de seu desenvolvimento.”

A equipe relaciona o inventiva com pesquisas anteriores em Gábios, uma vez que o chamado “Prédio da Extensão F”, um multíplice em terraços escavado na encosta da antiga cratera vulcânica que moldou a cidade. Juntos, esses vestígios mostram uma vez que os romanos adaptaram modelos gregos – de templos a ágoras – para fabricar praças pavimentadas, grandes terraços e espaços cívicos pensados tanto para a função quanto para a imagem pública e a mando.

Gábios ocupa um papel privado na arqueologia do Lácio. Ao contrário de Roma, cujas camadas mais antigas foram profundamente enterradas por séculos de construções, essa cidade foi amplamente abandonada por volta de 50 a.C. e só depois reocupada em graduação menor. “Por isso, as ruas e fundações originais de Gábios estão excepcionalmente muito preservadas, oferecendo um vasqueiro vislumbre da vida romana primitiva”, explica Mogetta.

Vista aérea da antiga cidade romana de Gabii (Gábios), localizada a unicamente 17 km a leste de Roma. Crédito: Marcello Mogetta

Reconhecendo essa relevância, o Ministério da Cultura da Itália transformou o sítio em parque arqueológico, hoje integrado aos Musei e Parchi Archeologici di Praeneste e Gabii. Essa proteção tem permitido o progresso de iniciativas uma vez que o Projeto Gabii, consórcio internacional do qual Mogetta se tornou diretor no ano pretérito.

Os próximos passos incluem a escavação do material que se acumulou na bacia ao longo do tempo e de uma grande espaço pavimentada de pedras ao seu volta. As equipes também planejam investigar uma “anomalia” detectada por imagens térmicas, que pode revelar um templo ou outro prédio cívico de grande porte.

“Se for um templo, isso pode nos ajudar a explicar alguns dos artefatos que já encontramos nos níveis de desistência da bacia, uma vez que vasos intactos, lâmpadas, recipientes de perfume e xícaras com inscrições incomuns”, diz Mogetta. “Alguns desses objetos podem ter sido colocados ali deliberadamente uma vez que oferendas religiosas ou descartados em conexão com o ritual de fechamento da piscina por volta de 50 d.C. – ressaltando assim o papel crucial desempenhado pela gestão da chuva nas cidades antigas.”

Localização de Gabii no planta da Itália. Crédito: Cambridge University Press / Antiquity Publications Ltd.

Leia mais:

Descoberto ajuda a entender uma vez que a chuva organizava a vida coletiva 

Ao trazer à luz estruturas de chuva em um ponto meão da malha urbana, a invenção reabre um debate principal. O que veio primeiro na paisagem monumental romana: os espaços cívicos ou os centros religiosos? A resposta pode mostrar se a política ou o letrado foram a força motriz por trás do gravura das primeiras praças e terraços de grande graduação.

Achados desse porte renovam o interesse público pela ciência e pelo patrimônio, e criam pontes entre o conhecimento do pretérito e desafios atuais. Em Gábios, a combinação entre engenharia hidráulica, gravura urbano e monumentalidade ajuda a entender uma vez que a chuva organizava a vida coletiva (do aprovisionamento à simbologia de purificação) e uma vez que grandes espaços abertos davam forma à convívio e à tomada de decisões.

Além do valor histórico, as lições práticas são claras: integrar chuva e áreas públicas no coração das cidades pode fortalecer o tino de comunidade, melhorar o conforto térmico e inspirar soluções sustentáveis para enfrentar ondas de calor e escassez hídrica. A história dessa bacia de dois milênios detrás lembra que bem-estar urbano começa com espaços compartilhados, gravura inteligente e gestão cuidadosa dos recursos – ideias que continuam atuais quando pensamos em saúde, qualidade de vida e cidades mais humanas.


Manancial: Olhar Do dedo

Related Articles

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Stay Connected

0FansLike
0FollowersFollow
0SubscribersSubscribe
- Advertisement -

Latest Articles