2 milénio startups de todo o mundo e 1.200 investidores se unem na 10ª edição da Expand North Star, evento voltado para fazer a ponte entre quem cria novas tecnologias e quem pode financiar essa inovação. A feira, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, começou neste domingo (12) e continua até quarta-feira (15).
Segundo a organização, há 40 unicórnios – startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão sem ter seu capital franco na bolsa de valores. Entre os investidores, são mais de US$ 1 trilhão em ativos sob gestão.
Para quem nunca visitou uma feira de tecnologia, é uma vez que dar uma espiadinha no amanhã. Milhares de estandes ficam espalhados pelos imensos pavilhões. E é de um desses pequenos espaços que pode surgir alguma teoria que mudará o mundo no porvir.
Décadas detrás, as novidades eram smartphones e carros elétricos. Hoje, tudo isso faz segmento da nossa rotina. E agora, é a mesma coisa: entre robôs, drones, softwares, aplicativos e programas de cibersegurança, o mercado traz o que, um dia, será presente.
Vale primar que não existe mais um setor de perceptibilidade sintético nos eventos de tecnologia. As IAs permeiam e turbinam todas as áreas que você pode imaginar. É quase uma vez que um pré-requisito para o sucesso – ou, ao menos, para a visibilidade.
Brasil é destaque na Expand North Star 2025
Neste ano, o Brasil se tornou Country Partner (país parceiro) da Expand North Star. São mais de 50 empresas brasileiras presentes. Junto ao Sebrae, a Sucursal Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a ApexBrasil, organizou a Missão para Hubs de Inovação e Startups na GITEX Expand North Star 2025.
Inclusive, a palestra de introdução do evento foi de Tatiana Riera, gerente do escritório da ApexBrasil em Dubai para Oriente Médio, Setentrião da África e Índia.
Depois, ela concedeu entrevista ao Olhar Do dedo.
Essa representação é histórica e muito relevante porque as startups brasileiras precisam se internacionalizar. E esse mercado se torna estratégico. Não só do ponto de vista de geopolítica, uma vez que os Emirados Árabes Unidos fazem segmento do BRICS – e essa agenda de Sul Global tem se fortalecido cada vez mais. Mas, também, na perspectiva de negócios – uma vez que essa região tem se consolidado uma vez que uma região de inovação e também um novo núcleo de negócios do mundo. A partir daqui, você consegue compreender mercados da Ásia, Sudeste Asiático, África e até Europa.
Tatiana Riera, gerente do escritório da ApexBrasil em Dubai para Oriente Médio, Setentrião da África e Índia
Diversos setores da tecnologia estão representados: saúde do dedo, agritech, fintech, mobilidade, cidades inteligentes e por aí vai.
Uma das startups da delegação é a SleepUp, healthtech dedicada a democratizar o chegada ao tratamento de distúrbios do sono e da saúde cerebral.
“A SleepUp é uma plataforma terapia do dedo para distúrbios do sono e doenças neurodegenerativas. Tratamos e diagnosticamos esses distúrbios por meio de aplicativo, software médico e dispositivos uma vez que a tira de eletroencefalograma e oxímetro. Usamos tecnologia para monitoramento, tratamento e diagnóstico, com o propósito de democratizar o chegada à saúde do sono e à saúde cerebral”, explica Renata Bonaldi, cofundadora e CEO da SleepUp.
Ainda na dimensão da saúde, o Olhar Do dedo conversou com Leonardo Melo, diretor executivo da Diagnext. A empresa tem quase duas décadas de operações na Amazônia brasileira, permitindo telemedicina avançada em ambientes remotos. O foco está na compressão adaptativa para documentos, imagens médicas, vídeo e áudio. Tornar os arquivos mais leves, mas sem perder qualidade, facilita a transferência de informações:
Há uma compressão que, dependendo do tipo de fiscalização, chega a 99,4%. Um registro de 160 MB se torna 1 MB. É mais fácil de enviar à intervalo, de vigiar os dados e de processar para potenciais IAs que venham a averiguar os dados posteriormente. Isso proporciona inclusão, oferecido que você leva um fiscalização de difícil operação para ambientes remotos.
Leonardo Melo, diretor executivo da Diagnext
Uma das representantes do agronegócio brasiliano em Dubai é a Promeat. Entre as soluções está o RedSoft, que aplica IA e visão computacional para automatizar a classificação de produtos e o monitoramento operacional em frigoríficos:
Uma solução que adota IA na origem, dentro do fluxo de operação industrial frigorífica, avaliando o processo e a qualidade da músculos. E por que Dubai? Cá na região tem desenvolvido muito a demanda de músculos, músculos de qualidade. E nós somos, portanto, os olhos dos compradores lá na origem. É uma forma de prometer que a compra está sendo realizada de um resultado superior.
Angelo Polizel Neto, fundador da Promeat
A Prefeitura de São Paulo também montou um estande na Expand North Star 2025 para promover as iniciativas voltadas à inovação realizadas na capital paulista, além de atrair novos investidores. Quem representa a gestão municipal na feira é o Secretário Ajuntado Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Armando Junior.
A Prefeitura de São Paulo tem três objetivos principais. Trazer dez startups que a prefeitura acelera e apoia para cá para que elas possam apresentar seu trabalho, se conectar com outras empresas e ampliar os negócios, fazendo com que cresçam ainda mais. A gente tem o objetivo de apresentar o ecossistema de inovação e de tecnologia de São Paulo para o mundo. Portanto é um grande momento para a gente fazer isso numa das maiores feiras de startups de tecnologia. E mostrar São Paulo uma vez que esse hub de atração de investimentos. Trazer empresas que estão não só em Dubai, mas em outras regiões do mundo, para São Paulo, mostrando as vantagens competitivas do que São Paulo vem fazendo para que a gente tenha cada vez mais empresas globais na cidade.
Secretário Ajuntado Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Armando Junior
O mundo na Expand North Star 2025
Circulando pela feira, encontramos algumas tecnologias já muito consolidadas e outras muito curiosas. Na dimensão da robótica, a gente continua vendo que a integração com a perceptibilidade sintético traz avanços importantes. A indiana iHub Robotics, por exemplo, tem o Tara Gen1, um semi-humanoide que já é usado para a interação nas áreas de ensino e saúde. O Tara Gen2 – Daksha, em temporada beta, poderá operar em ambientes industriais. E a terceira geração do robô, ainda em desenvolvimento, será um humanoide totalmente bípede com mais mobilidade e autonomia, segundo a empresa.
A Cabinaqua, dos Emirados Árabes Unidos, aposta em soluções imobiliárias de luxo alternativas, sustentáveis e futuristas. Em breve, a startup irá oferecer casas flutuantes.
A HairCoSys, de Hong Kong, usa uma perceptibilidade sintético para fornecer análises do epiderme viloso, buscando soluções para a queda de cabelo. A teoria é combinar tecnologia com atendimento especializado, personalizando o tratamento e cuidados preventivos.
Eu mesmo fiz o teste. O simpático CEO da empresa, Michael Wong, passou uma câmera pelo meu epiderme viloso e uma perceptibilidade sintético coletou imagens rapidamente. Poucas horas depois, um laudo detalhado estava no meu e-mail. E, aparentemente, sem grandes alterações – tirando os fios brancos precoces que o jornalismo e o futebol me deram ao longo do tempo.
GITEX Global
A Expand North Star é um braço da GITEX Global, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, voltado para negócios. As atividades na GITEX começam nesta segunda (13) e vão até sexta-feira (17). Na terça, o CEO da OpenAI, Sam Altman, participará por videoconferência. O Olhar Do dedo também cobrirá a feira.
Natividade: Olhar Do dedo
