Os casos de sarampo no Brasil, oriente ano, chegaram a 37, em seguida mais três infecções confirmadas na cidade de Primavera do Leste (MT). Apesar disso, o Brasil mantém o certificado de país livre da doença, já que a maior segmento dos casos tem origem importada e não há circulação interna do vírus de forma endêmica.
Os 37 casos foram registrados em sete estados: um no Região Federalista, dois no Rio de Janeiro, um em São Paulo, um no Rio Grande do Sul, 25 no Tocantins, um no Maranhão e seis em Mato Grosso. Os dois maiores focos, em Campos Lindos (TO) e Primavera do Leste (MT), começaram com a reentrada no país de pessoas infectadas durante viagem a Bolívia, país que vive surtos da doença.
Em todas essas ocasiões, o Ministério da Saúde interviu, em conjunto com as secretarias estaduais e municipais, realizando o monitoramento dos doentes e de seus contatos e o bloqueio vacinal para evitar a disseminação da doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforça que a melhor forma de prevenir o sarampo é a vacinação de rotina.
“No Brasil, acreditamos na ciência e, por isso, a vacina está disponível gratuitamente para toda a população de 12 meses a 59 anos. Estamos empenhados em evitar a reintrodução do vírus no país. Além das ações de vigilância, o Ministério da Saúde tem reservado o fornecimento de imunizantes em todos os estados”, declarou.
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No ano pretérito, o Brasil alcançou a meta de cobertura de 95% na primeira ração, mas unicamente 80,43% do público-alvo receberam a segunda. Levante ano, por enquanto, a cobertura da vacinação no público-infantil está em 91,51%, na 1ª ração e 75,53%, na 2ª.
A vacina contra o sarampo está disponível no Sistema Único de Saúde e faz segmento do calendário indispensável de vacinação infantil. A primeira ração deve ser tomada aos 12 meses de idade, com o imunizante tríplice viral, que protege também contra a caxumba e a rubéola.
Já a segunda ração é aplicada aos 15 meses, com a tetraviral, que reforça a proteção contra as três doenças e imuniza ainda contra a varicela, que desculpa a catapora. Qualquer pessoa com até 59 anos que não tenha comprovante de vacinação ou não tenha completado o esquema vacinal deve atualizar sua carteira de vacinação.
Américas
A situação epidemiológica do Brasil foi apresentada à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) em reunião recente. De combinação com o Ministério, a Opas reconheceu as ações para manter o certificado de eliminação da doença, porquê o progressão da vacinação e a resposta rápida aos casos importados.
Na segunda-feira (10), a Opas retirou o certificado de eliminação da doença vigente para o continente americano, em seguida identificar a circulação endêmica do vírus, por mais de 12 meses no Canadá. As Américas registraram, até 7 de novembro, 12.596 casos confirmados de sarampo em dez países, incluindo o Brasil, número 30 vezes maior do que o de 2024. No entanto, 95% se concentram no Canadá, México e nos Estados Unidos.
A Opas recomendou a todos os países do continente que continuem implementando atividades de resposta rápida para casos suspeitos de sarampo e reforçando a vacinação, principalmente nas regiões de fronteira. O Brasil tem reforçado esse cinturão vacinal, principalmente na fronteira com a Bolívia.
Entre julho e outubro, foram aplicadas quase 126 milénio doses da vacina nos estados do Acre, de Mato Grosso do Sul, Rondônia e Mato Grosso. Aliás, 640 milénio doses da vacina foram doadas ao país vizinho. O Pará, que está recebendo grande fluxo de pessoas de diversos países por desculpa da COP 30, também teve ações de vacinação intensificadas e, desde o início do ano, tapume de 351 milénio doses já foram aplicadas.
Natividade: Escritório Brasil
