Diante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o novo ministro da Secretaria-Universal da Presidência da República, Guilherme Boulos, criticou nesta quarta-feira (29) a Operação Contenção, que deixou ao menos 119 mortos no Rio de Janeiro.
“Tenho orgulho de fazer secção do governo do presidente que sabe que a cabeça do transgressão organizado desse país não está no barraco de uma favela, muitas vezes está na lavagem de verba lá na [Avenida] Faria Lima, uma vez que vimos na Operação Carbono Oculto da Polícia Federalista”, disse Boulos em seu exposição de posse no Palácio do Planalto.
No prelúdios de sua fala, Boulos pediu um minuto de silêncio a “todas as vítimas”, incluindo os policiais e os moradores das comunidades do multíplice do Boche e da Penha. O presidente Lula não discursou no evento.
Cerimônia
A cerimônia de posse teve a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin,e de ministros de Estado, uma vez que Fernando Haddad (Quinta) e de Gleisi Hoffman (Relações Institucionais). No salão, havia centenas de representantes de movimentos sociais.
“O presidente Lula me deu a missão de ajudar nessa reta final do seu terceiro procuração com o governo na rua”, afirmou.
Ele explicou que a proposta é dialogar não só com quem já concorda com todas as políticas públicas, mas também com grupos uma vez que entregadores e motoristas de aplicativos.
“A gente sabe que as políticas que mudam pessoas não nascem só nos palácios e nos gabinetes. Elas nascem do povo, dos territórios populares. Elas nascem das ruas”, considerou.
No entanto, acrescentou que um papel será também expor “a hipocrisia dos que dizem ser contra o sistema”. “Se são contra o sistema, por que é que não apoiam a nossa proposta de taxar bilionário e bets?”, questionou.
Ao final do exposição, agradeceu aos companheiros dos movimentos sociais, que foram “escola de vida e de luta”. “São companheiros que não tiveram a oportunidade de sentar no banco de escola, mas me ensinaram muitas lições que eu não aprendi com nenhum professor da universidade. Me ensinaram o valor da solidariedade”.
Novo ministro
O novo ministro tem 43 anos e uma trajetória política voltada ao ativismo urbano. No novo missão terá uma vez que duelo a fala política entre Palácio do Planalto, movimentos sociais e sociedade social.
Ele nasceu em São Paulo e é rebento caçula dos médicos infectologistas e professores universitários Maria Ivete e Marcos Boulos.
Filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), foi eleito deputado federalista em 2022, com mais de 1 milhão de votos, tornando-se não exclusivamente o candidato mais votado do estado, mas o segundo mais votado de todo o país.
Manancial: Dependência Brasil
