24 C
Lauro de Freitas
quarta-feira, dezembro 24, 2025

Buy now

Cálice de 4.300 anos revela origem do universo

Siga o Olhar Do dedo no Google Discover

Um cálice de prata de 4.300 anos encontrado na Cisjordânia, Palestina, pode trazer a que seria a representação mais antiga conhecida da geração do universo. Revelado em 1970, o artefato foi enterrado ao lado de um tipo de cocuruto status da Idade do Bronze — possivelmente uma vez que secção de um ritual ligado ao renascimento místico depois a morte.

Com exclusivamente 8 centímetros, o cálice de Ain Samiya labareda atenção pelo nível de pormenor e pela narrativa visual que parece retratar duas etapas da gênese cósmica, segundo o IFLScience.

Artefato de 4.300 anos pode ilustrar uma vez que povos antigos entendiam a origem do universo, unindo símbolos de caos, luz e renascimento. Imagem: CC BY-SA 4.0

Do caos primordial à origem do universo

A primeira cena mostra um universo ainda sem forma definida, subjugado por uma serpente que simboliza a fusão entre firmamento, terreno, vegetação e animais. De tratado com os autores do estudo, essa imagem representa um estágio inicial “em que o firmamento e a terreno, os animais e as vegetação estavam fundidos, de modo que não podiam desenvolver seu potencial”.

No pintura seguinte, a mudança fica evidente: a serpente aparece derrotada enquanto duas figuras humanoides erguem o Sol. Para os pesquisadores, é o momento em que a ordem supera o caos — uma pista de uma vez que antigas culturas imaginavam o surgimento do mundo.

Para ilustrar essa transformação, o cálice reúne elementos que sugerem:

  • A existência de uma serpente uma vez que guardiã ou agente do caos inicial.
  • A transição de um mundo indiferenciado para um cosmos estruturado.
  • A participação de figuras humanoides no surgimento da luz.
  • A separação entre firmamento e terreno uma vez que marco da geração.
  • Um verosímil ritual simbólico ligado ao renascimento místico.
Os detalhes do cálice revelam a serpente do caos e figuras humanoides erguendo o Sol, formando uma das narrativas visuais mais antigas já registradas. Imagem: CC BY-SA 4.0

Não é Enuma Elish — é um tanto ainda mais velho

Durante muito tempo, pesquisadores acreditaram que as cenas faziam referência ao mito babilônico Enuma Elish. O novo estudo, porém, diz que essa associação não se sustenta: o cálice é mais de milénio anos anterior à narrativa de Marduk e Tiamat.

Os autores afirmam que “o cálice de Ain Samiya não retrata cenas do Enuma Elish, visto que o cálice é anterior ao mito de geração babilônico em mais de um milênio e é notavelmente desprovido de imagens violentas”.

A novidade hipótese é mais ampla: o artefato pode reunir traços de diferentes tradições mesopotâmicas, criando um relato de geração ainda mais velho.

Os pesquisadores também comparam a cena das figuras humanas erguendo o Sol com o motivo do Embarcação Celestial, encontrado em cerâmicas de 11.500 anos de Göbekli Tepe, na Turquia. A mesma semelhança aparece no prisma de Mourejar Höyük, outro objeto que traz narrativas sobre a origem do cosmos.

Leia mais:

Se essa relação estiver correta, o cálice de Ain Samiya pode velar a mais antiga representação já identificada da gênese cósmica — um verosímil marco na história das primeiras mitologias humanas.


Natividade: Olhar Do dedo

Related Articles

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Stay Connected

0FansLike
0FollowersFollow
0SubscribersSubscribe
- Advertisement -

Latest Articles