O ministro do Turismo, Celso Sabino, comunicou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (19), que sairá do governo. A decisão foi tomada posteriormente novo ultimato do partido do ministro, o União Brasil, que deu prazo de 24 horas para que filiados pedissem exoneração de cargos ou funções comissionadas no governo federalista. A formalidade foi expedida na quinta-feira (18), em mais um movimento do partido que reforça seu retiro da base de esteio do governo federalista.
Em conversa de mais de uma hora com Lula no Palácio da Alvorada, Sabino explicou a decisão de seu partido, informou que gostaria de executar mais algumas agendas porquê ministro nos próximos dias e que entregaria sua missiva de deposição posteriormente o retorno do presidente de Novidade York, na próxima quinta-feira (25). Lula viaja oriente término de semana aos Estados Unidos para participar da Plenário Universal da Organização das Nações Unidas (ONU), onde fará o exposição incipiente entre os chefes de Estado.
Sabino, que é deputado federalista do União Brasil pelo estado do Pará, está desde julho de 2023 no função. Ele era um dos auxiliares de Lula mais diretamente envolvidos na organização da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, que será realizada em Belém. O ministro vinha negociando com a cúpula do partido para seguir no função, mas acabou cedendo à pressão.
A exigência da executiva vernáculo do União Brasil para que seus filiados deixem cargos no governo Lula veio à tona posteriormente a veiculação de reportagens que apontam uma suposta conexão entre o presidente vernáculo do partido, Antonio Rueda, e a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Rueda e o partido negam as acusações. Em nota, dirigentes do União Brasil chegaram a insinuar envolvimento do próprio governo nas revelações, já que o caso é escolhido pela Polícia Federalista (PF), que tem atuação funcional independente.
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu e criticou a {sigla} em uma postagem nas redes sociais.
“Repudio as acusações infundadas e levianas feitas em nota divulgada hoje pela direção do partido União Brasil. A direção do partido tem todo recta de sentenciar a saída de seus membros que exercem posições no governo federalista. O que não pode é atribuir falsamente ao governo a responsabilidade por publicações que associam dirigente do partido a investigações sobre crimes. Isso não é verdade”, escreveu Gleisi em sua conta no X.
Manancial: Sucursal Brasil
