CEO da Nvidia minimiza vantagem chinesa

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, tem sido um personagem importante na disputa entre Estados Unidos e China. O empresário tenta se lastrar em meio ao aumento das tensões e as recorrentes proibições de vendas de chips anunciadas pelos dois lados.

Nesta quarta-feira (05), ele chegou a declarar que os chineses venceriam a corrida pela perceptibilidade sintético. No entanto, foram necessárias poucas horas para que ele mudasse de tom, suavizando o seu alerta.

Nvidia tem muito a perder (e a lucrar)

Huang havia afirmado num primeiro momento que Pequim teria vantagem em relação aos EUA graças aos custos de virilidade mais baixos e regulamentações mais frouxas. Isso significaria que a Mansão Branca perderia sua vantagem tecnológica.

Algumas horas depois, no entanto, a Nvidia emitiu uma enunciação apresentando uma mudança de postura do CEO. Nela, o empresário destacou que “a China está nanossegundos detrás dos Estados Unidos em IA”. E afirmou que é vital que os norte-americanos conquistem “desenvolvedores em todo o mundo”.

Jensen Huang já se manifestou publicamente contra as restrições de exportação impostas pela Mansão Branca às vendas de sua empresa para a China. Em seguida reuniões com Donald Trump, ele até conseguiu a liberação da exportação de alguns produtos. No entanto, Pequim está barrando essas aquisições em uma estratégia pensada para impulsionar a indústria doméstica de chips.

De qualquer forma, de convenção com informações da CNBC, o executivo parece continuar firme na sua tentativa de não se indispor com nenhuma das duas principais potências econômicas globais. Precisaremos permanecer de olho nos próximos movimentos da Nvidia e dos dois países.

Leia mais

Disputa pela predominância tecnológica mundial

• Além de fomentar a produção vernáculo de chips e o desenvolvimento da perceptibilidade sintético, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o aproximação da China aos produtos.
• O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
• Pequim foi impedida não exclusivamente de importar os chips mais avançados, mas também de comprar os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, edificar suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
• Outrossim, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um operário chinês de semicondutores.
• Por término, a Mansão Branca tenta impedir que Pequim tenha aproximação aos produtos por meio de países terceiros.