Técnica que usa células-tronco humanas para produzir sangue em laboratório pode revolucionar a medicina regenerativa
Pesquisadores de Cambridge desenvolveram um método para recriar sangue humano em laboratório. Em um estudo publicado na Cell Reports, a equipe explica que a novidade técnica imita a formação oriundo observada em embriões para produzir as células sanguíneas funcionais.
Entenda:
- Pesquisadores criaram um método para produzir sangue humano em laboratório;
- A técnica usa células-tronco humanas para fabricar estruturas semelhantes a embriões – chamadas de “hematoides”;
- O sangue leva muro de 10 dias para iniciar a ser produzido pelos hematoides;
- O método permite estudar os estágios iniciais do desenvolvimento humano sem a urgência de óvulos ou espermatozoides;
- Ainda, pode permitir a produção de sangue totalmente patível com o paciente e evitar o risco de repudiação.
De pacto com o The Guardian, os pesquisadores usaram células-tronco humanas para fabricar estruturas tridimensionais semelhantes a embriões – chamadas pela equipe de “hematoides”. Com a técnica, é verosímil estudar os estágios iniciais do desenvolvimento humano sem a urgência de óvulos ou espermatozoides.
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Método começa a produzir sangue em dez dias
A evolução dos hematoides acontece de forma oriundo: em seguida dois dias no laboratório, as células formam três camadas – ectoderme, mesoderme e endoderme, tecidos que moldam nossos órgãos e sistemas. Oito dias depois, surgem células cardíacas pulsantes.
É no décimo dia que as manchas vermelhas de sangue começam a surgir. “Foi um momento emocionante quando a cor vermelho-sangue apareceu – era visível até a olho nu”, conta Jitesh Neupane, primeiro responsável do estudo.
Técnica pode revolucionar a medicina regenerativa
A equipe aponta que as células-tronco usadas na técnica podem vir de qualquer célula do corpo humano – o que possibilitaria a produção de sangue totalmente patível com o paciente e evitaria o risco de repudiação.
“Embora ainda esteja em estágios iniciais, a capacidade de produzir células sanguíneas humanas em laboratório marca um passo significativo em direção a futuras terapias regenerativas”, destaca Azim Surani, responsável sênior do item.
Colaboração para o Olhar Do dedo
Ana Julia Pilato é formada em Jornalismo pela Universidade São Judas (USJT). Já trabalhou uma vez que copywriter e social media. Tem dois gatos e adora filmes, séries, ciência e crochê.
Nascente: Olhar Do dedo
