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sábado, novembro 8, 2025

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Cúpula de líderes da COP30 terá restrição de voos, caças e anti-drones

A Força Aérea Brasileira (FAB) vai utilizar aeronaves de caça e mísseis para prometer a segurança e a soberania do espaço airado durante a Cúpula dos Líderes que será realizada nos dias 6 e 7 de novembro, em Belém (PA). O evento ocorre no contexto da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). Também serão adotadas áreas de exclusão, com circulação restrita de aeronaves. 

Segundo o Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), a Força Aérea atuará com as aeronaves de caça F-5M, com mísseis Python 4, e A-29 Super Tucano. O avião protótipo E-99 será usado para vigilância do espaço airado e o helicóptero H-60L Black Hawk para missões de procura e salvamento e transporte de equipes para realização das medidas de controle de solo. 

Também será usada a aeroplano KC-390 Millennium para realizar reabastecimento em voo das aeronaves de caça F-5M. 

“Para nós, será um tanque de combustível no ar, fazendo com que o F-5 possa voar o tempo todo”, disse nesta terça-feira (4) o comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi.

Ele também destaca o uso dos equipamentos anti-drones durante o evento, visto o aumento exponencial de voos de drones próximo ao aeroporto de Belém

“Precisamos que a segurança da navegação aérea seja reforçada”, detalhou o Comandante do Comae.

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Áreas de Exclusão

O espaço airado terá restrições na região do evento. A autorização das aeronaves deverá submeter-se ao Comae, responsável pela resguardo aeroespacial do país.

As áreas definidas terão uma vez que ponto de referência o Hangar Meio de Convenções da Amazônia, e são divididas em categorias: 

  • Branca (reservada), que atingirá um relâmpago de 148 km; 
  • Amarela (restrita), com relâmpago de 111 km; 
  • Vermelha (proibida), com relâmpago de 8 km; 
  • Dimensão de supressão, com relâmpago de 2 km a partir do Hangar.

Na extensão branca, os aviões deverão ser previamente autorizados. Já nas áreas amarela e vermelha, é necessário sujeitar previamente ao Comae um processo de autorização de voo.

Na extensão de supressão, a um relâmpago de 2 km, do Hangar Meio de Convenções, poderão ingressar somente aeronaves cumprindo missões de base à vida humana mediante estrita autorização da Mando de Resguardo Aeroespacial. 

A ativação das áreas ocorrerá 1 hora antes do início dos eventos da cúpula, até 1 hora depois o final desses eventos, ou mediante ordem.

Procedimentos de segurança 

Caso as regras sejam descumpridas, a FAB ativará o processo de medidas previsto pelo Decreto Nº 12.699, de 29 de outubro de 2025, que estabelece os procedimentos em relação às aeronaves que possam apresentar prenúncio à segurança do sítio do evento. 

Segundo o decreto, será classificada uma vez que aeroplano suspeita aquela que voar sem projecto de voo reconhecido, omitir informações necessárias à sua identificação, não exibir marcas de nacionalidade, matrícula, bandeira ou insígnia ou adentrar sem autorização na extensão reservada ou na extensão restrita relacionadas à Cúpula de Líderes da COP30. 

Segundo o decreto, as aeronaves consideradas uma vez que hostis estarão sujeitas a medidas de ruína. 

Manancial: Filial Brasil

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