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sábado, novembro 8, 2025

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Deputados pedem investigação federal sobre megaoperação no Rio

A Percentagem de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados vai pedir que uma investigação federalista seja oportunidade para apurar as circunstâncias da megaoperação policial que deixou ao menos 121 mortos no Rio de Janeiro. De congraçamento com o presidente da Percentagem, Reimont (PT-RJ), uma perícia independente, que não esteja ligada ao governo estadual, é necessária para que haja mais transparência. 

“Nós estamos diante de um transgressão de Estado. Quem matou esses jovens foi o Estado, independente se eles são comprometidos com a criminalidade ou não, eles são seres humanos e no Brasil não há pena de morte. Portanto, o Estado não pode ter todo o processo e fazer todas as averiguações. Nós vamos pedir uma perícia federalista”, afirmou. 

O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), que também é membro da percentagem, também defendeu a federalização das investigações. 

“Foi uma operação desastrosa, que infelizmente parece ter um cunho político muito poderoso, e agora a nossa obrigação, na Percentagem de Direitos Humanos, é prometer que seja jogado luz em todas essas investigações. Por mais que eu respeite a nossa Polícia Social, nesse momento nós vamos precisar de uma perícia independente. Acho que a Polícia Federalista deve entrar nesse processo, porquê uma polícia independente”, defendeu. 

Um pedido semelhante também foi feito pela Percentagem Próprio de Favelas e Periferias da Reunião Legislativa do Rio de Janeiro. A presidente da Percentagem, Renata Souza (PSOL) protocolou uma representação com pedido de deslocamento de conhecimento à Procuradoria-Universal da República. 

Além de pedir a federalização das investigações e do processamento judicial relativos à Operação Contenção, o documento também demanda que a PGR determine a preservação de todos os vestígios periciais e registros audiovisuais.

“O que presenciamos no dia 28 de outubro não foi uma operação de segurança pública, mas sim um massacre, uma chacina, que violou, de forma brutal, os direitos mais fundamentais da população favelada. A resposta das autoridades estaduais, tanto na transporte da operação quanto nas declarações posteriores, é incabível e demonstra a urgente urgência de uma mediação externa e recto. A vida das pessoas, a integridade da prova e a credibilidade das instituições estão em jogo”, declarou a deputada. 

Natividade: Escritório Brasil

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