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sábado, novembro 8, 2025

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Deserto do Atacama é tomado por flores; entenda o fenômeno

Floração foi observada nos últimos dias por uma extensão de vários quilômetros no deserto do Atacama, o mais estéril do mundo

Imagem: reprodução/redes sociais

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O deserto do Atacama tem murado de milénio km de extensão, sendo considerado o mais cumeeira e estéril do planeta. Nestas condições, é difícil imaginar a presença de flores no sítio. No entanto, elas foram avistadas por uma extensão de vários quilômetros.

Cientistas explicam que isso foi verosímil graças às chuvas supra da média registradas na região nos últimos dias. O cenário possibilitou que mais de 200 espécies de flores silvestres emergissem do solo estéril.

Chuva supra da média na região possibilitou o fenômeno (Imagem: Daniel Tadevosyan/Shutterstock)

Um dos anos mais chuvosos na região

Em condições normais, a média de chuva por ano no deserto do Atacama é de somente dois milímetros. No entanto, chuvas torrenciais encharcaram o solo e as terras altas da região nos meses de julho e agosto.

Segundo cientistas, o ano de 2025 já é considerado um dos mais chuvosos na história do deserto. Para se ter uma teoria, algumas zonas fronteiriças a grandes altitudes contabilizaram até 60 milímetros de chuva no período citado.

Flores começaram a surgir no solo estéril da região (Imagem: reprodução/redes sociais)

Isso possibilitou o surgimento de diversas flores, a maioria de coloração roxa (há também amarelas, azuis, brancas…), dando uma faceta totalmente dissemelhante ao deserto. Esta paisagem rara tem levado muitos turistas a viajarem até a região.

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Deserto do Atacama é o mais cumeeira e estéril do planeta (Imagem: Marek Piwnicki/Pexels)

Deserto logo vai voltar ao “normal”

  • Víctor Ardiles, curador principal de fitologia do Museu Pátrio de História Originário do Chile, explica que existem mais de 200 espécies de flores no deserto do Atacama.
  • As sementes permanecem no solo vermelho e rochoso durante todo o ano, aguardando o período de chuvas para florescer.
  • Neste ano, em função da precipitação muito supra da média, a floração também foi maior do que o esperado.
  • De qualquer forma, a maioria das flores vai desvanecer em novembro, com a chegada do verão.
  • As espécies mais resistentes podem sobreviver até janeiro do ano que vem.
  • As informações são da Associated Press (AP).


Colaboração para o Olhar Do dedo

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federalista do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na espaço desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Jubiloso e em São Paulo.


Natividade: Olhar Do dedo

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