Ao participar do Dia D de mobilização da Campanha Pátrio de Multivacinação neste sábado (18), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez um apelo para que pais e mães atualizem a caderneta de vacinação dos filhos. Segundo ele, mais de 25 milénio salas de imunização em todo o país funcionam hoje no intuito de ampliar as coberturas vacinais.
“São 16 vacinas prioritárias no calendário infantil e uma grande mobilização para atualização. É aquele dia em que o pai e a mãe podem pegar a caderneta do dedo de saúde da menino e checar se as vacinas do seu rebento e da sua filha estão em dia”, disse.
Padilha avaliou a proposta do dia D de mobilização pela vacinação porquê um momento “de saudar a ciência e a resguardo da vida”.
“Infelizmente, tem muita gente espalhando peta sobre vacina ainda. Muita gente fazendo campanha contra vacina. Países que estão desmontando seus programas de vacinação, porquê acontece na América do Setentrião. E o resultado e ter a volta de doenças que a gente já havia eliminado.”
“Não neguem aos seus filhos um recta que os seus pais não lhe negaram em situação muito difícil, há décadas detrás. Quero substanciar que, se eu tivesse qualquer suspicácia da vacina, eu não vacinava a minha filha. E a minha filha de 10 anos recebe todas as vacinas que estão no calendário solene de vacinação do SUS [Sistema Único de Saúde]”, frisou Padilha
Sarampo
Em conversa com a prensa, o ministro destacou que o dia também é devotado a melhorar a cobertura vacinal do sarampo, não somente entre crianças, mas entre adultos com até 59 anos que não possuem pelo menos duas doses contra a doença atestadas na caderneta de vacinação.
“O Brasil é um país que teve o certificado de eliminação do sarampo reconquistado no ano pretérito – a gente havia perdido esse certificado por conta da queda de vacinação a partir de 2016”, disse.
O ministro reforçou que há um problema sério de sarampo no mundo, sendo a maior secção dos casos na América do Setentrião. “Há sempre o risco de trazer casos importados para o Brasil”, reforçou o ministro.
“Lembro aos pais de hoje que eles só não tiveram paralisia infantil, só não tiveram doenças graves porquê meningite e porquê o próprio sarampo porque, um dia, seus pais foram vacinar você numa unidade de saúde. Às vezes, em situação muito mais difícil porque só tinha vacina uma vez por mês ou só em dia de campanha.”
Segundo Padilha, o ministério realiza procura ativa entre profissionais de turismo, de portos e aeroportos e motoristas de taxi, que têm muito contato com visitantes estrangeiros, para atualizar a vacinação contra o sarampo no país.
“Mas a campanha está oportunidade para todo mundo. Até 59 anos de idade, quem não tiver duas doses confirmadas contra o sarampo, aproveite para tomar a vacina.”
Febre amarela
Por término, o ministro fez um alerta para moradores dos estados de São Paulo, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e do Paraná, onde estão sendo reforçadas ações de vacinação contra a febre amarela.
“É muito importante as pessoas checarem e atualizarem a vacina contra a febre amarela. Hoje, é uma ração somente, não precisa mais permanecer repetindo a ração [a cada 10 anos]. Quem não tiver vacina contra a febre amarela nesses estados, mesmo adultos até 59 anos, a gente está recomendando”, concluiu.
Relatos
Francisco Valtenor Araújo, 47 anos, é psiquiatra e compareceu ao ponto de vacinação do Riacho Fundo 2, a respeito de 30 quilômetros da capital federalista, para atualizar sua própria caderneta de vacinação. Tomou, ao todo, três doses: contra a febre amarela, contra a hepatite e a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola.
“É muito gratificante ver ações porquê essa”, disse, ao se referir ao Dia D de mobilização.
“A última ração que eu havia tomado foi a da gripe. Agora, meu cartão de vacinas está atualizado”, comemorou.
A dona de moradia Gil Sousa, 40 anos, levou a filha Maria Luíza para o mesmo ponto de vacinação. Permaneceram firmes na fileira apesar do calor e, ao final, receberam a boa notícia de que a caderneta de vacinação da moçoila, de 2 anos, estava atualizada e que ela não precisava receber nenhuma novidade ração.
“Está tudo em dia, graças a Deus. Sempre procuro manter as vacinas dela atualizadas. É muito importante isso. A gente tem que estar sempre ligada pra evitar que a menino tenha alguma doença. Estou sempre acompanhando.”
Pouco tempo depois, outra Maria Luíza foi atendida pela equipe de enfermagem do Riacho Fundo. Aos 9 anos, ela recebeu, no sítio, a primeira ração contra o HPV. “Doeu um pouquinho, mas eu não chorei. Sou muito possante”, contou a moçoila. “Acho importante pra prevenir doenças”.
Manadeira: Escritório Brasil
