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quarta-feira, dezembro 24, 2025

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Empresa brasileira usa IA para reflorestar Amazônia e vence prêmio do príncipe William

Iniciativa premiada de empresa brasileira usa drones e lucidez sintético para reflorestar a Amazônia e a Mata Atlântica.

Reflorestamento com IA: iniciativa brasileira é premiada por restaurar Amazônia (Imagem: vitormarigo / Shutterstock)

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A tecnologia tem sido uma grande aliada na recuperação ambiental da Amazônia. A empresa brasileira re.green, fundada em 2021, foi uma das vencedoras do Earthshot Prize 2025, premiação criada pelo príncipe William para reconhecer iniciativas de impacto climatológico global. O projeto combina lucidez sintético, imagens de satélite e dados ecológicos para restaurar áreas degradadas da Amazônia e da Mata Atlântica, com a meta de reflorestar 1 milhão de hectares até 2032.

Tecnologia e inovação na recuperação da floresta

A re.green atua em toda a masmorra do reflorestamento — desde a coleta de sementes até a venda de créditos de carbono. A empresa já cultiva tapume de 6 milhões de mudas e prevê plantar mais de 65 milhões nos próximos anos. Atualmente, opera em mais de 34 milénio hectares distribuídos entre Bahia, Pará, Maranhão e Mato Grosso, metade já em processo ativo de restauração.

A re.green cultiva tapume de 6 milhões de mudas e prevê plantar mais de 65 milhões nos próximos anos (Imagem: Paralaxis / iStock)

Para instaurar onde e porquê agir, a companhia utiliza drones, imagens de satélite e algoritmos de IA que avaliam o potencial de recuperação de cada espaço. Essas ferramentas ajudam a calcular custos, prezar a tomada de carbono e definir o melhor protótipo de restauração.

Entre as estratégias aplicadas, estão dois modelos principais:

  • Compra de terras: a empresa adquire propriedades de baixa produtividade pecuária para reflorestar.
  • Arrendamento: proprietários rurais firmam parceria com a empresa e participam dos lucros obtidos com a recuperação florestal.
  • A re.green também planeja atuar futuramente em áreas públicas, por meio de concessões do governo, ampliando o impacto ambiental do projeto.

Amazônia e Mata Atlântica em foco

Cada espaço recebe um projecto personalizado com espécies nativas e regionais, respeitando as condições ecológicas e o histórico de uso do solo. A companhia trabalha com 22 parceiros, incluindo a Bioflora, que produz milhões de mudas por ano. Posteriormente o plantio, o monitoramento manente garante que as florestas se regenerem corretamente e que o sequestro de carbono seja mensurado com precisão.

A re.green quer expandir suas operações e firmar parcerias com grandes corporações e investidores públicos (Imagem: RICARDO STUCKERT / iStock)

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O objetivo é restaurar ecossistemas resilientes e tomar até 15 milhões de toneladas de CO₂ por ano. Outrossim, a empresa procura expandir suas operações e firmar parcerias com grandes corporações e investidores públicos, contribuindo para a preservação da Amazônia e o combate às mudanças climáticas.


Colaboração para o Olhar Do dedo

Jornalista com mais de 13 anos de experiência, tenho faro pela audiência e verdadeira paixão em buscar alternativas mais assertivas para a entrega do teor ao usuário.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e rabino em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo porquê foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.


Manadeira: Olhar Do dedo

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