A NASA planeja retornar à Lua em grande estilo, com astronautas e infraestrutura para que dessa vez a humanidade possa se estabelecer em seu satélite oriundo. Durante uma coletiva de prensa no dia 5 deste mês, o gestor interino da NASA, Sean Duffy, explicou o projecto da sucursal de dar um passo além e erigir um reator nuclear na Lua até 2030.
Segundo Duffy, esse projeto faz segmento de uma novidade corrida espacial, tal qual objetivo é estabelecer a presença humana na Lua rapidamente, e para isso é necessário vigor. Para ele, uma natividade energética poderá estabelecer uma futura economia lunar e fortalecer a segurança pátrio dos Estados Unidos no espaço.
O gestor também alertou para o progresso da China, a principal concorrente dos EUA no espaço atualmente. Ele disse que deseja que os Estados Unidos peguem a melhor segmento da Lua, com mais gelo e luz solar.
Porém, esse projeto enfrentará desafios para ser concluído. Em um novo item para o site The Conversation, o professor Clive Neal, docente de Engenharia Social e Ambiental e Ciências da Terreno na Universidade de Notre Dame, explicou os principais dilemas enfrentados pela NASA na construção e manutenção de um reator nuclear na Lua.
Encontrar o melhor sítio, com recursos para suportar a vida humana por períodos cada vez maiores, é um dos principais fatores, segundo o professor. Dentre eles, a chuva congelada invenção em crateras lunares será forçoso para o funcionamento do reator.
Atualmente, a NASA tem três sondas orbitando o satélite oriundo da Terreno e coletando dados da presença e localização do gelo. O trio Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), ARTEMIS P1, ARTEMIS P2 registra informações lunares há quase duas décadas e, em conjunto com rovers, indica e confirma os “pontos quentes” de presença de chuva.
Segundo Neal, a missão VIPER (Volatiles Investigating Polar Exploration Rover), caso seja reativada, poderá servir para encontrar o melhor sítio em solo lunar com entrada à chuva. Para ele, a NASA provavelmente poderá ter esse oferecido em um ou dois anos se investir nessa procura.
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Reator deverá permanecer longe das plataformas de lançamento
Caso a construção for bem-sucedida e o reator nuclear entrar em operação na Lua, o próximo repto será proteger essa estrutura da metódico motim de rocha e poeira devido à movimentação dos foguetes.
Os jatos de detritos poderiam danificar tudo ao volta do sítio de pouso, a menos que essas estruturas estejam detrás de grandes pedras ou a mais de 2,4 quilômetros de intervalo, segundo o professor.
“Até que a NASA consiga desenvolver uma plataforma de lançamento e pouso personalizada, usar a topografia oriundo da superfície lunar ou posicionar estruturas importantes detrás de grandes rochas pode ser uma solução temporária”, escreveu.
Segundo Neal, será necessária uma plataforma exclusiva para o reator, independentemente do sítio escolhido, já que sua instalação exigirá várias missões para o transporte de materiais e equipes.
Retornar à Lua será uma tarefa complexa, que exigirá planejamento e grandes investimentos. Com a missão Artemis 3, prevista para meados de 2027, a NASA pretende levar novamente astronautas ao solo lunar, quase 60 anos em seguida a histórica Apollo 11.
A tripulação ainda não foi definida, mas a expectativa é que permaneça seis dias na superfície, inaugurando uma novidade lanço da presença humana fora da Terreno. Para Neal, ter uma base na Lua será um ponto de partida para a humanidade chegar a Marte, onde desafios ainda maiores a aguardam
Manancial: Olhar Do dedo