28 C
Lauro de Freitas
segunda-feira, novembro 10, 2025

Buy now

Ex-presidente do INSS se nega a responder perguntas de relator da CPI 

O ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto se negou a responder as perguntas do relator da Percentagem Parlamentar Mista de Interrogatório (CPMI) que analisa os desvios em descontos de aposentados e pensionistas, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), nesta segunda-feira (13). 

A negativa gerou um impasse e a reunião foi suspensa para tratativas do presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG) com a resguardo da testemunha.

Um habeas corpus facultado pelo ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Luiz Fux deu a Stefanutto o recta de não ser obrigado a responder a perguntas que possam incriminá-lo. No relato inicial, Stefanutto abordou o seu trabalho na direção da autonomia, enumerando as medidas tomadas para resolver problemas uma vez que a fileira para estudo de benefícios e os desvios relacionados a descontos associativos de aposentados e pensionistas.

“Os servidores do INSS são heróis, porque entregam um serviço que, via de regra, ninguém reconhece”, disse o ex-presidente do INSS, referindo-se às ações de auditoria para investigar os descontos. 

“Não há, nessa gestão, qualquer ponto que possam falar disso. E se formos falar do desconto associativo estou pronto para responder todas as perguntas, desde que elas não sejam feitas de forma desrespeitosa”, finalizou.

Na sequência, o relator iniciou as perguntas, questionando quando a testemunha começou a trabalhar no serviço público. Stefanutto se recusou a responder.

“Responderei a todos os parlamentares, menos as perguntas do relator”, afirmou. A pergunta que o relator está fazendo é um julgamento prévio que não vou responder, isso é um julgamento meu”, acrescentou.

Gaspar disse que a negativa poderia ensejar um pedido de prisão. “Embatucar uma pergunta não incriminatória cabe o flagrante de falso testemunho”, defendeu.

>> Siga o meato da Filial Brasil no WhatsApp

Depois um recesso de alguns minutos, os trabalhos foram retomados, com o entendimento de que as perguntas não incriminatórias seriam respondidas.  Gaspar retomou os questionamentos, com a mesma pergunta . 

Stefanutto respondeu afirmando que a pergunta era dúbia, uma vez que ele já tinha prestado serviço militar e atuado em outros órgãos.

“Entrei no serviço público em 1992. Na Receita Federalista, fui técnico por bastante tempo e trabalhei durante um tempo no gabinete do Superintendente, não recordo o nome, pois faz tempo. Depois fiz a prova para procurador autárquico do INSS em 1999 e ingressei em 2000”, respondeu Stefanutto detalhando os cargos que ocupou.

Alessandro Stefanutto foi exonerado do incumbência em abril, logo depois a Operação Sem Desconto, da Polícia Federalista em conjunto com a Controladoria-Universal da União, revelar as fraudes contra aposentados e pensionistas. Na reunião desta segunda-feira, também está previsto o prova do ex-diretor de Benefícios do órgão André Paulo Félix Fidelis.

Manadeira: Filial Brasil

Related Articles

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Stay Connected

0FansLike
0FollowersFollow
0SubscribersSubscribe
- Advertisement -

Latest Articles