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quinta-feira, setembro 11, 2025

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Explosão de raios gama diferentona surpreende cientistas

Um cláusula publicado no periódico The Astrophysical Journal Letters relata a invenção de uma explosão de raios gama dissemelhante de qualquer outra já detectada. Observações do Very Large Telescope (VLT), instalação do Observatório Europeu do Sul (ESO) no Chile, revelaram que essa intensa radiação vem de muito longe.

Explosões de raios gama (GRBs) são os fenômenos mais energéticos do Universo, geralmente produzidos pela morte de estrelas ou pela ação de buracos negros. No entanto, esta em privado, denominada GRB 250702B, não se encaixa em nenhum padrão espargido, e sua verdadeira natureza permanece um mistério.

“É dissemelhante de qualquer outra GRB vista em 50 anos”, afirma Antonio Martin-Carrillo, astrônomo da Universidade College Dublin (UCD), no Reino Unificado, coautor do estudo, em um transmitido. 

Evento foi repetitivo e até milénio vezes mais longo que outras explosões de raios gama

Normalmente, essas explosões duram milissegundos a minutos, mas esta se prolongou por quase um dia, sendo de 100 a milénio vezes mais longa que as observadas anteriormente, segundo Andrew Levan, astrônomo da Universidade Radboud, na Holanda, também membro da equipe.

Outro pormenor surpreendente é que essa GRB se repetiu – o que é estranho, já que explosões de raios gama não costumam se repetir, pois são eventos catastróficos. O telescópio Fermi, da NASA, detectou três picos de radiação ao longo de várias horas. 

Ou por outra, registros anteriores da Sonda Einstein, um observatório espacial de raios X da Liceu Chinesa de Ciências operado em conjunto com a Escritório Espacial Europeia (ESA) e o Instituto Max Planck de Física Extraterrestre, mostraram que a manancial estava ativa quase um dia antes, confirmando o caráter inédito do fenômeno.

O ponto laranja no núcleo da imagem representa uma explosão poderosa que se repetiu várias vezes ao longo de um dia – um evento nunca antes visto. Crédito: ESO/A. Levan, A. Martin-Carrillo et al.

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Nascente da GRB recordista é fora da Via Láctea

Inicialmente, os astrônomos acreditavam que a explosão estivesse dentro da Via Láctea. A equipe usou o VLT para localizar a origem com mais precisão e descobriu, com ajuda da câmera HAWK-I, que a GRB vinha de outra galáxia. Essa invenção foi confirmada pelo Telescópio Espacial Hubble, indicando que o evento é ainda mais poderoso por estar a bilhões de anos-luz de intervalo.

Ainda não se sabe o que provocou a explosão. Uma hipótese envolve o colapso de uma estrela massiva, mas a duração de um dia não se encaixa em modelos conhecidos. Outra possibilidade é que uma estrela incomum tenha sido dilacerada por um buraco preto vasqueiro, gerando uma explosão prolongada e intensa.

Para entender melhor o fenômeno, a equipe monitora a GRB com vários instrumentos, porquê o espectrógrafo X-shooter do VLT e o Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA. Identificar a galáxia hospedeira é um passo precípuo para compreender sua origem. Para Martin-Carrillo, apesar das incertezas, a pesquisa representa um progressão significativo para desvendar esse objeto inopinado.

O estudo mostra que o Universo ainda guarda surpresas inesperadas, desafiando teorias e formulando novas perguntas sobre a vida e morte das estrelas, além da forma porquê a força é liberada em escalas inimagináveis. Cada novidade reparo pode ajudar a compreender melhor os processos extremos que moldam o cosmos.

Esta GRB abre um capítulo inédito na astronomia ao mostrar que mesmo fenômenos já estudados há décadas podem se apresentar de maneiras totalmente novas, lembrando que a ciência está em manente evolução e que o Universo ainda tem muito a nos revelar.


Manancial: Olhar Do dedo

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