A morte de Ednilson Santos, publicado uma vez que Binho do Talho, segue cercada de mistério e revolta na Ilhota dos Frades, em Salvador. Familiares contestam a versão apresentada pelo principal suspeito e pedem destreza nas investigações.
Segundo informações da Polícia Social, Binho teria invadido a residência de um vizinho durante a madrugada de segunda-feira (18). O suspeito afirmou que o varão tentou furtar um tanque de chuva e, ao ser surpreendido dentro do imóvel, entrou em luta corporal com o pai do morador. Na tentativa de tutelar o pai, o suspeito disse que imobilizou Binho até que ele desmaiasse.
Ainda de consonância com essa versão, um terceiro varão teria pulado o muro da morada de aproximadamente três metros de profundeza e ajudado a moderar a vítima, amarrando suas mãos para trás. O suspeito relatou à polícia que Binho acabou desacordado durante a imobilização.
Contradições e laudos periciais
A família contesta essa narrativa. De consonância com os parentes, o laudo do Instituto Médico Lícito (IML) apontou que a vítima apresentava pilar quebrada, ferimentos graves na cabeça e sinais de possante agressão física. A suspeita é de que Binho tenha sido espancado.
“Uma vez que é que uma pessoa imobiliza outra e desculpa fraturas na pilar, além de transfixar a cabeça? Cadê o objeto usado? Zero disso foi explicado”, disse Grace, cunhada da vítima, em entrevista ao programa Alô Juca.
Pedido de justiça
Os familiares afirmam que o caso não se resume a uma tentativa de roubo e pedem que os vizinhos sejam responsabilizados. A advogada da família também acompanha as investigações e aponta contradições nos depoimentos já prestados.
“Não foi unicamente uma imobilização. A forma uma vez que o corpo foi encontrado mostra sinais de violência extrema. Queremos que a polícia investigue com seriedade e traga respostas”, declarou a resguardo.
Investigações em curso
A Polícia Social informou que o caso segue sendo perfeito pela 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS). Até o momento, ninguém foi recluso. Testemunhas e moradores da região já começaram a ser ouvidos.
Manadeira: Alô Juca