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quarta-feira, dezembro 24, 2025

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“Fantasma Cósmico” de 170 mil anos-luz em galáxia próxima

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O Observatório Vera C. Rubin, ainda em temporada preparatório de operação, já demonstrou seu potencial revolucionário ao permitir a invenção de uma manante estelar monumental ao volta da galáxia Messier 61 (M61), localizada a 55 milhões de anos-luz da Terreno. A estrutura, com 170.000 anos-luz de comprimento e 10.000 anos-luz de largura, supera a própria extensão da Via Láctea visível e representa os resquícios de uma galáxia anã devorada pela M61.

A invenção, realizada com a câmera LSSTCam de 3,2 gigapixels – a maior e mais sensível do mundo – surpreendeu a comunidade astronômica pela magnitude do fenômeno e por ter pretérito despercebida até agora em uma galácia extensamente estudada.

Equipado com a maior câmera do dedo do mundo, o Observatório Vera C. Rubin revelou as primeiras imagens nesta segunda-feira (23). Crédito: RubinObs/NOIRLab/SLAC/DOE/NSF/AURA/B. Quint

Estrelas encontradas no ‘universo oculto’ 

“O fluxo de luz da M61 é relativamente rútilo, muro de 100 milhões de vezes maior que o do Sol, e é surpreendente que não tenha sido notado antes”, afirmou Aaron J. Romanowsky, astrônomo da Universidade Estadual de San José e membro da equipe de invenção ao Space.com. “Isso destaca a dificuldade de detectar até mesmo os fluxos mais brilhantes e o quanto ainda desconhecemos sobre a história das galáxias.”

A manante estelar, tecnicamente classificada porquê “rabo de maré”, é interpretada porquê o resultado do processo de canibalismo galáctico no qual a M61 desintegrou uma galáxia anã menor através de forças gravitacionais extremas.

(Imagem: RubinObs/NOIRLab/SLAC/NSF/DOE/AURA)

Romanowsky explica que a invenção pode resolver um mistério idoso: “M61 abriga uma ‘tempestade galáctica’ de intensa formação estelar que alimenta a erupção de seu buraco preto supermassivo médio. Agora identificamos o culpado – a manante estelar está agitando a M61 através de forças gravitacionais.”

Enquanto o buraco preto supermassivo da Via Láctea permanece inativo, seu equivalente na M61 mostra atividade voraz, expelindo material – um comportamento que pode estar diretamente relacionado à perturbação causada pelo processo de canibalismo galáctico.

Leia mais:

A invenção antecipa o potencial do Observatório Vera C. Rubin quando iniciar oficialmente o Legacy Survey of Space and Time (LSST), projeto de dez anos que mapeará o firmamento com profundidade sem precedentes.

“Esperamos que, quando Rubin obtiver imagens muito profundas de galáxias, as vejamos cercadas por uma tênue rede de correntes estelares”, projetou Romanowsky. “Esta invenção demonstra as excelentes características do Rubin e aponta para um porvir promissor de revelações similares.”

A pesquisa, disponível no repositório arXiv, representa unicamente o primeiro vislumbre do poder transformador do novo observatório, sugerindo que o universo ainda guarda inúmeras surpresas à espera dos instrumentos adequados para revelá-las.


Manadeira: Olhar Do dedo

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