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quarta-feira, dezembro 24, 2025

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Fraudes no Master podem chegar a R$ 12 bilhões, estima diretor da PF

O diretor-geral da Polícia Federalista, Andrei Rodrigues, estima que as fraudes contra o sistema financeiro investigadas na Operação Compliance Zero podem ter movimentado tapume de R$ 12 bilhões. 

“Estamos fazendo uma operação importante, de forma conjunta com Banco Mediano e Coaf, para [investigar] um delito contra o sistema financeiro que leva à monta de tapume de R$ 12 bilhões.”

Andrei Rodrigues depôs à Percentagem Parlamentar de Sindicância (CPI) do Senado que investiga o delito organizado e comentou a Operação deflagrada pela PF na manhã desta terça-feira (18).

Entre os investigados está o possuidor do Banco Master, Daniel Vacaro, estagnado no Aeroporto de Guarulhos. Também são investigados o presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e o diretor de Finanças e Controladoria do banco, Dario Oswaldo Garcia Júnior. Ambos foram afastados dos cargos que ocupam no BRB.

Aos senadores, Rodrigues antecipou que já nas primeiras ações da manhã, foram apreendidos R$ 1,6 milhão, em espécie, na residência de um único investigado.

Ele também confirmou que a operação resultou em “várias prisões”.

Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30 

Compliance zero

A Operação Compliance Zero é fruto de investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos por instituições que integram o Sistema Financeiro Vernáculo.

As instituições são suspeitas de fabricar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.

Depois o Banco Mediano legalizar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.

O Banco Master é o principal objectivo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federalista (MPF).

“[O BRB] sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federalista e ao Banco Mediano sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.

Banco Mediano

Diante da situação, o Banco Mediano oficializou, por meio de expedido, a liquidação extrajudicial da Master Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Imobiliários.

O documento coloca porquê liquidante extrajudicial, com “amplos poderes de gestão e representação da sociedade”, a empresa EFB Regimes Especiais de Empresas; e, porquê responsável técnico, Eduardo Felix Bianchini.

Contexto

O Master tornou-se sabido por adotar uma política agressiva para captar recursos, oferecendo rendimentos de até 140% do Certificado de Repositório Bancário (CDI) a quem compra papéis da instituição financeira – uma promessa de ganhos superiores às taxas médias para bancos pequenos – em torno de 110% a 120% do CDI.

Operações do banco com precatórios (títulos de dívidas de governos com sentença judicial definitiva) também aumentaram as dúvidas sobre a situação financeira do Master, que ao exprimir títulos em dólares, não conseguiu captar recursos.

Ontem (17), o grupo Fictor, de investimentos e gestão de empresas, anunciou que compraria o Master.

A Filial Brasil tenta contato com Paulo Henrique Costa e com Dario Oswaldo Garcia Júnior ou seus advogados, muito porquê com a resguardo de Vorcaro, e está oportunidade para incluir posicionamento dos citados. 

Natividade: Filial Brasil

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