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quarta-feira, dezembro 24, 2025

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Gleise culpa Selic pela dívida pública e não as despesas do governo

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, culpou nesta segunda-feira (22) a taxa básica de juros, a Selic, uma vez que a maior responsável pelo aumento da dívida pública do país e não as despesas do governo. Atualmente a Selic está em 15% ao ano, maior patamar desde 2006, quando foi fixada em 15,25% ao ano.

Em uma rede social, a ministra disse que o saliente patamar da Selic “suga” os recursos do Orçamento para investimento e compromete “a prestação de serviços públicos, os programas sociais e os investimentos do governo para o desenvolvimento do país”.

A ministra fez críticas às notícias, sem referir fontes, que apontam um propagação de 5% supra da inflação na despesa do governo uma vez que responsáveis pelo aumento da dívida e que ignoram que os juros estão 10% mais altos do que a inflação.

“Esses juros estratosféricos, que encarecem o crédito e limitam o propagação, é que fazem crescer a dívida pública. Ao sugar recursos do Orçamento, os juros da dívida também comprometem a prestação de serviços públicos, os programas sociais e os investimentos do governo para o desenvolvimento do país”, escreveu.

Na sexta-feira (19), o Congresso Pátrio aprovou o Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) de 2026, que prevê despesas totais de R$ 6,5 trilhões. Desse totalidade, R$ 6,3 trilhões são direcionados aos orçamentos fiscal e da seguridade social, sendo que 28% será talhado exclusivamente para o pagamento de juros da dívida pública, o que equivale a R$ 1,82 trilhão.

As críticas da ministra vêm ainda na esteira da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter, pela quarta vez seguida, a taxa básica de juros em 15% ao ano.

Nesta segunda-feira, o boletim Focus do Banco Medial (BC) atualizou as previsões para os principais indicadores econômicos. A estimativa dos analistas de mercado é que a taxa básica de juros cairá para 12,25% ao ano até o final de 2026. Para 2027 e 2028, a previsão é que a Selic seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 9,75% ao ano, respectivamente.

Em relação à inflação, medida pelo Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Vasto (IPCA), referência solene da inflação no país, o Focus diminuiu de 4,36% para 4,33% a projeção da inflação para oriente ano.

É a sexta semana seguida que a previsão para a inflação deste ano foi reduzida, alcançando o pausa da meta para a variação de preços que deve ser perseguida pelo BC.

Definida pelo Recomendação Monetário Pátrio (CMN), a meta é de 3%, com pausa de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para inferior. Ou seja, o limite subordinado é 1,5% e o superior 4,5%.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu de 4,1% para 4,06%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,8% e 3,5%, respectivamente. 

A pesquisa, divulgada semanalmente pelo Banco Medial (BC), traz a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Em novembro, a inflação solene fechou o mês em 0,18%, resultado que faz o Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Vasto (IPCA) aglomerar 4,46% em 12 meses, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do recuo nas expectativas de inflação, o BC manteve, durante reunião do Copom no dia 10, a taxa Selic em 15%.

A decisão era esperada pelo mercado financeiro. Em expedido, o Copom não deu pistas de quando deve iniciar a trinchar os juros. Assim uma vez que na última reunião, repetiu que o cenário atual está marcado por grande incerteza, que exige cautela na política monetária, e que a estratégia do BC é manter a Selic por bastante tempo.

“O comitê avalia que a estratégia em curso, de manutenção do nível manante da taxa de juros por período bastante prolongado, é adequada para testificar a convergência da inflação à meta. O comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que, uma vez que usual, não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue oportuno”, destacou o expedido.

A Selic é o principal instrumento do BC para manter sob controle a inflação solene, medida pelo Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Vasto (IPCA). 

Em novembro, o IPCA ficou em 0,18%, o menor nível para o mês desde 2018. Com o resultado, o indicador acumula subida de 4,46% em 12 meses, voltando a permanecer dentro do teto da meta contínua de inflação.

Pelo novo sistema de meta contínua, em vigor desde janeiro, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Recomendação Monetário Pátrio, é de 3%, com pausa de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para inferior. Ou seja, o limite subordinado é 1,5% e o superior é 4,5%.

No padrão de meta contínua, a meta passa a ser apurada mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em dezembro de 2025, a inflação desde janeiro do mesmo ano é comparada com a meta e o pausa de tolerância.

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