25 C
Lauro de Freitas
sábado, novembro 8, 2025

Buy now

Gravidez na adolescência deve ser debatida nas igrejas, diz ministro

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou, nesta terça-feira (21), que não é provável reduzir a desigualdade no Brasil e na América Latina sem reduzir os casos de gravidez na juventude. Para ele, é preciso colocar esse tema no mais tá nível de discussão política e também levantar o debate nas escolas e nos espaços religiosos.

“Não tem uma vez que enfrentar esse tema sem promover um profundo diálogo com as lideranças religiosas que estão em nossos territórios”, disse Padilha durante evento promovido pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), em Brasília.

De conformidade com ele, o Ministério da Saúde está trabalhando na reorganização da atenção primária, para que os profissionais saiam da estrutura da Unidade Básica de Saúde (UBS) para saber os territórios onde atuam. Segundo o ministro, essa organização do serviço ficou prejudicada em seguida a pandemia de covid-19.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que não é provável reduzir a desigualdade no Brasil e na América Latina sem reduzir os casos de gravidez na juventude. Foto: José Cruz/Registro Dependência Brasil

“Não tem uma vez que enfrentar a gravidez na juventude no Brasil se a gente não conseguir entrar nas igrejas que estão nos nossos territórios, sobretudo aquelas que tentam esconder o protagonismo, o papel e a valimento das mulheres”, disse.

“Os principais espaços de convívio e, talvez, de guarida das comunidades onde estão as populações mais vulneráveis são os espaços das igrejas, nas mais variadas denominações e matrizes religiosas”, afirmou, ao alongar, da mesma forma, a valimento da discussão do tema da gravidez na juventude nas escolas.

O evento Porvir Sustentável – Prevenção da Gravidez na Juventude na América Latina e Caribe é um encontro regional que reúne governos, organismos internacionais e especialistas para fortalecer a cooperação e as políticas públicas voltadas à redução da gravidez na juventude.

>> Siga o ducto da Dependência Brasil no WhatsApp

Segundo a UNFPA, as taxas de gravidez na juventude têm derrubado na América Latina e o Caribe, mas a região ainda apresenta a segunda taxa de fertilidade juvenil mais subida do mundo, detrás exclusivamente da África Subsaariana. A cada 20 segundos, uma juvenil se torna mãe na região — murado de 1,6 milhão de nascimentos por ano.

O órgão das Nações Unidas reforça ainda que a gravidez na juventude está fortemente associada à pobreza, evasão escolar e desigualdade de gênero. No Brasil, 12% dos nascidos vivos têm mães adolescentes.

“Não se pode falar em gravidez desejada ou planejada na juventude. É, no limite, alguma coisa que aconteceu por não ter tido chegada às tecnologias, à informação e, muitas vezes, não ter tido chegada a direitos básicos, que é o da proteção do próprio corpo, da proteção contra a violência, que é, muitas vezes, o principal motivo dessa gravidez na juventude”, reforçou o ministro Alexandre Padilha, citando os impactos que isso traz para a vida da mulher e também dos filhos, uma vez que econômicos, educacionais, da honra de moradia e chegada à cultura e lazer.

Para Padilha, o tema deve estar no nível mais tá dos espaços governamentais e da sociedade pois, em universal, os adolescentes não tem espaço para pressionar a sociedade sobre suas demandas.

“Às vezes, outros temas das mulheres chegam pela força do movimento, pela tarifa, pela história […]. [Os temas da adolescência] não chegam porque, às vezes, não interessa a toda a indústria farmacêutica, uma vez que a saúde da mulher, uma vez que o tema do cancro, do cancro de pomo, de tecnologias que significam tá dispêndio”, disse.

Ainda segundo ele, o tema será pautado pelo Brasil na reunião dos ministros do Mercosul. Neste semestre, o governo brasílio está na presidência do conjunto sul-americano.

Entrada facilitado

Entre outros temas debatidos no evento, Padilha comentou sobre a valimento de reorganizar as tecnologias assistenciais para fabricar espaços seguros de escuta e promover o chegada à saúde aos adolescentes. No Brasil, ele destacou a iniciativa da caderneta do dedo do juvenil e a incorporação do implante contraceptivo popularmente publicado uma vez que Implanon pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Descobrir que a gente vai atingir essas pessoas na nossa forma tradicional de organizar os serviços de saúde é não reconhecer que a gente está em um século absolutamente dissemelhante, sobretudo essa geração que está muito adiante de cada um de nós”, disse.

O ministro contou que, em projeto piloto, foi identificado que o Implanon é a melhor tecnologia para a população juvenil. Para isso, o ministério está trabalhando para prometer o chegada mais vasto provável, inclusive para que enfermeiros possam fazer o procedimento na atenção primária.

Para Padilha, é provável pensar em programas para a América Latina, de transferência de tecnologia e assistência técnica, para que haja uma oferta sustentável e alcançável aos programas de saúde de todos os países, uma vez que foi com a cooperação em vacinação.

“Toda vez que a América Latina se reúne e na nossa volubilidade encontra aquilo que nós temos em geral, nós conseguimos erigir políticas públicas mais fortes e que mudam com mais força e rapidez a veras da nossa região”, afirmou o ministro.

 

Natividade: Dependência Brasil

Related Articles

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Stay Connected

0FansLike
0FollowersFollow
0SubscribersSubscribe
- Advertisement -

Latest Articles