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sábado, novembro 8, 2025

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Inca promove autoestima de pacientes em celebração do Outubro Rosa

A cabeleireira angolana Elisângela Maria Torres da Silva, de 34 anos, descobriu o cancro de pomo quando levantou os braços para tirar a roupa e sentiu uma dor no seio. Daí, veio a preocupação de saber o porquê dessa dor. Ela procurou uma clínica da família em julho de 2024 e foi encaminhada para o hospital do Instituto Pátrio de Cancro (Inca) III, em Vila Isabel, na zona setentrião do Rio de Janeiro, especializado no tratamento de cancro de pomo. Ela fez oito sessões de quimioterapia, e a cirurgia para retirada do tumor na pomo esquerda ocorreu há um mês.

O diagnóstico precoce foi fundamental para que Elisângela recebesse o tratamento adequado e pudesse participar nesta quinta-feira (23) do desfile de voga da sarau que já faz segmento do calendário solene do Inca no Outubro Rosa, mês de conscientização do cancro de pomo.

 

A cabeleireira Elisângela Torres participa do desfile de pacientes durante celebração do Outubro Rosa no Hospital do Cancro III, na zona setentrião do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Sucursal Brasil

O Inca estimou que o país terá 73.610 novos casos da doença neste ano, e o cancro de pomo é o que mais mata mulheres no Brasil.

“Decidi participar porque é um evento muito bonito, que eleva a nossa autoestima. As equipes nos ajudam e dão conselhos. Eu disse: vou entrar nessa vaga também do desfile”, contou a paciente.

Além do desfile de voga, que teve as pacientes porquê modelos, houve oferta de serviços de salão de formosura, porquê cortes de cabelo e penteados, manicure, maquiagem, sessões de massagem, sorteio de brindes, doação de perucas. A trupe de doutores palhaços Cabeça Oca, que reúne voluntários que levam alegria para os pacientes do Inca, também participou da confraternização.

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Grupo de palhaços faz apresentação durante celebração do Outubro Rosa no Hospital do Cancro III, na zona setentrião do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Sucursal Brasil

O mastologista Marcelo Bello, diretor do INCA III, disse que essa sarau tem mais de 15 anos. Segundo ele, para os pacientes, é uma forma de valorização da vida.

“O cancro de pomo não é uma sentença de morte. Quando diagnosticado precocemente, há grandes chances de tratamento. Por isso, é fundamental que a mulher procure um médico logo que perceba alguma mudança em sua pomo”, afirmou o mastologista.

De negócio com Vânia Braz, assistente social e organizadora do evento, a sarau começou porque as pacientes tinham o libido de que, na morada em que elas fazem o tratamento, também tivesse esse movimento.

“As pacientes começaram a se casar. Buscamos fazer entretenimento, elevação da autoestima. Um serviço de saúde não se faz exclusivamente com as tecnologias duras, mas com as tecnologias leves também. É um momento de alegria para que elas possam se sentir protagonistas, o que tem ajudado a diminuir o estigma em torno da doença”, disse Vânia.

 

A secretária em tirocínio de Políticas para Mulheres e Cuidados do Rio, Mariana Xavier, conta que a pasta arrecadou mais de 250 lenços para doação. “Também trouxemos algumas oficinas para as mulheres que estão na sala de espera aguardando tratamento, porquê massagem facial, limpeza de pele, oficina de turbantes”.

Organizada pelo Serviço Social do Instituto com a colaboração do INCAvoluntário, a sarau não se restringiu às áreas de convívio do hospital. As pacientes internadas, ou em quimioterapia, receberam a visitante das equipes, e também tiveram recta a sessões de massagem e de serviços de formosura.

 

Nascente: Sucursal Brasil

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