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quarta-feira, dezembro 24, 2025

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Incêndios em unidades de conservação caem ao segundo menor nível da história

Monitoramento ampliado e avanços no manejo do queimação ajudam a reduzir danos em 2025, apesar da seca prolongada

(Imagem: Toa55 / Shutterstock.com)

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O período de seca de 2025, considerado o mais crítico para incêndios florestais, terminou com 434,3 milénio hectares queimados em unidades de conservação. Embora o número seja supino, ele representa o segundo menor registro da série histórica, detrás somente de 2018.

O oferecido ganha ainda mais relevância porque, neste ano, 79 unidades foram monitoradas, mais que o duplo das 39 acompanhadas em 2018.

Segundo João Morita, coordenador do Núcleo Especializado em Manejo Integrado do Queimada (CEMIF), os resultados refletem avanços importantes. “Quase dobramos a quantidade de unidades monitoradas, o que melhora nosso poder de estudo e gera dados mais realistas”, afirmou.

Número de áreas atingidas é o menor em sete anos, mesmo com quase o duplo de unidades monitoradas (Imagem: Alaskagirl8821/Shuttestock)

Avanços no manejo e impactos por bioma

  • Para Morita, os números consolidam uma mudança no paradigma de gestão do queimação, com maior foco em planejamento e uso controlado. Instrumentos jurídicos porquê os Planos de Manejo Integrado do Queimada (PMIFs), além de treinamentos e capacitações, contribuíram para o resultado.
  • Do totalidade queimado, 95% ocorreram no Entupido, que registrou 414,2 milénio hectares atingidos. A Amazônia aparece em seguida, com 9,7 milénio hectares, e a Mata Atlântica, com 9,3 milénio.
  • Caatinga e Pampa somam pouco mais de milénio hectares. Mesmo com verosímil revisão, os números não devem ultrapassar os 568 milénio hectares de 2013.

Leia mais

Brasil registra progresso no combate ao queimação em unidades de conservação – Imagem: Vera da Cal/Shutterstock

Integração e resposta mais rápida em campo

As ações de manejo somaram 265,9 milénio hectares em 2025, distribuídos por 32 unidades. O Entupido concentrou mais de 86% desse trabalho, seguido pela Amazônia, que teve superfície manejada superior à superfície afetada por incêndios.

O ano também foi marcado por maior integração entre agências e resposta mais rápida, com operações destacadas na Chapada dos Veadeiros, no Araguaia e no Região Federalista, incluindo o Parque Vernáculo e a Floresta Vernáculo de Brasília.

Ações de manejo e monitoramento ampliado ajudam a moderar incêndios durante a estação seca de 2025 – Imagem: Marcelo Camargo/Sucursal Brasil


Colaboração para o Olhar Do dedo

Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou porquê copywriter, crítico de marketing do dedo e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Do dedo.


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