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quarta-feira, agosto 27, 2025

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Itamaraty rebate críticas de ministro de Israel a Lula| Agência Brasil

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) classificou, nesta terça-feira (26), uma vez que “ofensas, inverdades e grosserias inaceitáveis” as declarações do ministro da Resguardo e ex-chanceler israelense, Israel Katz, com críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em publicação nas redes sociais, Katz disse que Lula é “antissemita pronunciado” e “apoiador do Hamas”, grupo palestino que controla a Filete de Gaza.

“Uma vez que ministro da Resguardo, o senhor Katz não pode se eximir de sua responsabilidade, cabendo-lhe asseverar que seu país não exclusivamente previna, mas também impeça a prática de genocídio contra os palestinos”, diz o Itamaraty.

O governo brasiliano lembrou que as operações militares israelenses em Gaza já resultaram na morte de 63 milénio palestinos, dos quais um terço são mulheres e crianças, com uma política de inópia uma vez que arma de guerra imposta à população do enclave.

Nesta segunda-feira (25), o Itamaraty condenou os bombardeios de Israel contra o hospital Nasser, em Khan Younis, no sul da Filete de Gaza, que provocaram a morte de ao menos 20 palestinos, incluindo jornalistas e trabalhadores humanitários, e deixaram dezenas de pessoas feridas.

“Espera-se do sr. Katz, em vez de habituais mentiras e agressões, que assuma responsabilidade e apure a verdade sobre o ataque de ontem contra o hospital Nasser, em Gaza”, rebate o MRE.

O ministério acrescentou que o país está sob investigação da Incisão Internacional de Justiça por suspeita de violação da Convenção para a Prevenção e Punição do Delito de Genocídio.

No dia 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel, com irrupção de combatentes armados por terreno, matando 1,2 milénio civis e militares e fazendo centenas de reféns israelenses e estrangeiros. Em resposta, desde portanto, Israel vem bombardeando Gaza e impôs cerco totalidade ao território.

A guerra entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, uma vez que hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos.

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Rebaixamento

Em fevereiro de 2024, Israel declarou Lula “persona non grata” pelo país em seguida o presidente brasiliano qualificar as mortes de civis em Gaza uma vez que genocídio. Na ocasião, o presidente retirou de Israel o emissário Frederico Meyer, que ocupava o principal posto da representação brasileira em Tel Aviv e, em um gesto político, ninguém foi indicado para ocupar a embaixada na capital israelense.

De congraçamento com informações do jornal The Times of Israel, desta segunda-feira (25), o governo israelense também vai “rebaixar” as relações com o Brasil em seguida o Itamaraty ter ignorado a indicação do novo emissário do país para atuar em Brasília.

Segundo a reportagem, o diplomata Gali Dagan foi indicado em janeiro e aguardava a licença do agrément, que é a autorização de praxe para um estrangeiro atuar no país. A falta de resposta do governo brasiliano é vista uma vez que uma recusa e Israel teria retirado a indicação de Dagan.

Nesta terça-feira, o presidente Lula, mais uma vez, criticou o genocídio praticado por Israel na Filete de Gaza e afirmou que crianças são assassinadas no território palestino “uma vez que se estivessem em guerra”.

“Nós temos a ininterrupção do genocídio na Filete de Gaza, que não para. Todo dia tem uma novidade, todo dia mais gente morre, todo dia crianças estão com inópia, aparece na mídia crianças totalmente esqueléticas detrás de comida e são assassinadas uma vez que se estivessem em guerra. São assassinadas uma vez que se fossem do Hamas”, disse, em referência ao grupo que comanda o enclave palestino.

Lula comandou reunião ministerial, no Palácio do Planalto, e voltou a tutelar a reforma do Juízo de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), com a inclusão de países do Sul Global uma vez que membros plenos.

Antissemitismo

As críticas de Katz estão também relacionadas à saída do Brasil da Confederação Internacional para a Memória do Imolação (IHRA). A organização intergovernamental foi fundada em 1998 para promover a instrução, pesquisa e memória do Imolação e combater o antissemitismo, que é o ódio, preconceito ou discriminação contra o povo judeu.

“Agora, ele [Lula] revelou sua verdadeira face uma vez que antissemita pronunciado e apoiador do Hamas ao retirar o Brasil da IHRA […] colocando o país ao lado de regimes uma vez que o Irã, que nega claramente o Imolação e prenúncio destruir o Estado de Israel”, escreveu Katz.

O Brasil aderiu à IHRA uma vez que membro observador em 2021, mas retirou-se formalmente em julho de 2025, em seguida a adesão à ação judicial contra Israel na Incisão Internacional de Justiça.

Manadeira: Escritório Brasil

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