Um jato de plasma canibal está a caminho da Terreno, em consequência de sucessivas erupções ocorridas em uma região ativa no Sol neste término de semana.
No sábado (30), uma erupção de classe M2.8 (média intensidade), que durou tapume de três horas, explodiu da mancha solar AR4204. Esse evento lançou uma ejeção de tamanho coronal (CME) em direção ao planeta, com previsão de impacto na madrugada entre segunda (1º) e terça-feira (2), segundo o Meio de Previsão do Clima Espacial (SWPC) da Gestão Vernáculo Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).
Vamos entender:
- O Sol tem um ciclo de 11 anos de atividade;
- Ele está atualmente no que os astrônomos chamam de Ciclo Solar 25;
- Esse número se refere aos ciclos que foram acompanhados de perto pelos cientistas;
- No auge dos ciclos solares, o planeta tem uma série de manchas em sua superfície, que representam concentrações de robustez;
- À medida que as linhas magnéticas se emaranham nas manchas solares, elas podem “estalar” e gerar rajadas de vento;
- De conciliação com a NASA, essas rajadas são explosões massivas do Sol que disparam partículas carregadas para fora da estrela em jatos de plasma (as ejeções de tamanho coronal – CMEs);
- As explosões são classificadas em um sistema de letras – A, B, C, M e X – com base na intensidade dos raios-X que elas liberam, com cada nível tendo 10 vezes a intensidade do anterior;
- A classe M, no caso, denota os eventos de possante intensidade, enquanto o número fornece mais informações sobre sua força;
- Um M2 é duas vezes mais intenso que um M1, um M3 é três vezes mais intenso, e, assim, sucessivamente.
O que é um jato de plasma solar canibal?
CMEs são enormes explosões de plasma e campos magnéticos expelidos pelo Sol. Quando esse material atinge a Terreno, pode reagir com as partículas dos gases presentes na atmosfera, produzindo as famosas auroras. A depender da intensidade, no entanto, as CMEs também podem afetar satélites, atrapalhar comunicações de rádio e até provocar falhas em redes elétricas nos episódios mais severos.
Em uma publicação no X, a física de clima espacial Tamitha Skov disse que, na verdade, duas tempestades solares distintas estão direcionadas à Terreno. A maior delas deve depreender e se combinar com a menor, potencializando seus efeitos. Esse tipo de fusão é divulgado porquê “CME canibal” e pode provocar um impacto mais poderoso do que o normal.
The NOAA model run includes the two Earth-directed #solarstorm launches. The larger one catches up with the smaller one just ahead of Earth so a precursor disturbance may indeed ramp up before the larger storm hits. Impact is expected by late September 1. G2+ conditions possible. pic.twitter.com/70uZM1nqeH
— Dr. Tamitha Skov (@TamithaSkov) August 31, 2025
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De conciliação com a NOAA, a chegada da CME lançada no sábado deve originar uma tempestade geomagnética de nível G2, considerada moderada em uma graduação que vai de G1 a G5. Ela pode, ainda, se intensificar para G3 (possante), aumentando a espaço de ocorrência das auroras e tornando-as visíveis em regiões mais ao sul dos EUA que o habitual – porquê Oregon, Illinois e Novidade York.
O Met Office, serviço de meteorologia do Reino Unificado, alerta que a chegada da CME deve intensificar significativamente as auroras, que poderão ser vistas até em áreas incomuns, porquê a Ânglia Oriental (no setentrião da Inglaterra), as Terras do Meio e o País de Gales, desde que o firmamento esteja limpo.
Segundo as previsões, as condições favoráveis para observar auroras devem se estender até quarta-feira (3). Isso significa que, mesmo que o firmamento nublado atrapalhe em uma noite, ainda pode ter outras oportunidades de testemunhar o espetáculo.
Nascente: Olhar Do dedo