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quarta-feira, dezembro 24, 2025

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Líder do PL na Câmara dos Deputados nega desvios de verbas

O deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara dos Deputados, negou nesta sexta-feira (19) ter praticado qualquer ilícito relacionado a desvios de verbas de gabinete e disse que os R$ 400 milénio em quantia vivo encontrados em sua residência são provenientes da venda de um imóvel. 

“Não tem zero de contrato ilícito. Não tem zero de lavagem de quantia”, afirmou o parlamentar em entrevista coletiva no Salão Virente da Câmara dos Deputados, referindo-se às suspeitas levantadas pela Polícia Federalista (PF) em relação a contratos para o aluguel de carros para seu gabinete. 

Em relação ao quantia encontrado em um saco plástico dentro de um armário na lar de Sóstenes, o deputado disse que sua origem lícita será comprovada por seus advogados e que todo o caminho do quantia está registrado. 

Questionado, Sóstenes disse não se lembrar de quando o imóvel foi vendido ou há quanto tempo guarda o quantia vivo em lar. “Com essa correria de trabalho acabei não fazendo o repositório”, explicou o parlamentar.  “Ninguém pega quantia ilícito e bota dentro de lar ”, acrescentou o líder do PL. 

Ele também se negou a revelar onde fica o imóvel vendido, alegando a privacidade da transação. Sobre os carros alugados, ele afirmou que utiliza os veículos, razão pela qual não se poderia falar em lavagem de quantia. “O coche sempre esteve cá, é só olhar as câmeras para buscar e ver se estou colocando qualquer contrato para ressarcimento ilícito”. 

Perguntado sobre a locadora contratada pelo gabinete, que parece não funcionar no endereço proferido nos contratos, Sóstenes respondeu não saber os detalhes sobre as contratações. “A única orientação que dou à minha equipe é para o preço grave, não quero sobrepreço”, disse. 

O deputado disse que a investigação contra ele é “mais uma para perseguir quem é da oposição, quem é conservador, quem é de direita”. Segundo o  parlamentar, o objetivo é produzir uma “cortinado de fumaça” sobre casos ligados à esquerda, sobretudo com a aproximação das eleições de 2026. 

Entenda

Sóstenes Cavalcante foi intuito nesta sexta-feira da Operação Galho Fraco, que apura desvios no aluguel de carros com a prestação parlamentar, verba destinada a remunerar as despesas correntes de gabinete. 

Ao menos sete mandados de procura e mortificação pessoal, veicular e em imóveis foram cumpridos nas primeiras horas desta sexta-feira por agentes da Polícia Federalista, autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federalista Flávio Dino. 

Relator da ação na qual a Polícia Federalista investiga desvios de recursos de emendas parlamentares, Dino levantou o sigilo das investigações. A corporação apontou R$ 28,6 milhões em movimentações suspeitas nas contas de pessoas ligadas a Sóstenes Cavalcante, incluindo assessores atuais e antigos e familiares. 

Manancial: Dependência Brasil

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