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quarta-feira, dezembro 24, 2025

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Lula defende cooperação sul-americana contra o crime organizado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (20), durante a Cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu, que enfrentar o transgressão organizado deve ser uma das prioridades do conjunto, formado por Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai, não importando o perfil político dos governos dos países.

Ele citou que o esgotamento das instituições democráticas é um dos problemas que abre caminho para atividades ilícitas. O presidente também citou uma série de ações em curso entre os países sul-americanos.

“A segurança pública é um recta do cidadão e um obrigação do Estado, independentemente de ideologia. O Mercosul demonstrou disposição de enfrentar as redes criminosas de forma conjunta. Há mais de uma dezena, criamos uma instância de autoridades especializadas em políticas contra as drogas. Neste semestre, assinamos um concordância contra o tráfico de pessoas. Criamos uma percentagem para implementar uma estratégia geral contra o transgressão organizado transnacional. Instituímos um grupo de trabalho especializado sobre recuperação de ativos, a término de sufocar as fontes de financiamento de atividades ilícitas”, disse.

Lula ainda defendeu que haja regulação dos ambientes digitais para o combate ao transgressão e anunciou uma reunião internacional com ministros da superfície de segurança para debater o tópico.

“Concordamos que a internet não é um território sem lei e adotamos medidas para proteger crianças e adolescentes e dados pessoais em ambientes digitais. A liberdade é a primeira vítima de um mundo sem regras. Mas essa é uma luta que vai além do Mercosul. Não existe hoje, em funcionamento, uma instância de abrangência sul-americana dedicada a esse problema. Por isso, em consulta com o Uruguai, o Brasil pretende propor a convocação de uma reunião de ministros da Justiça e de Segurança Pública do Consenso de Brasília para discutir porquê fortalecer a cooperação sul-americana no combate ao transgressão organizado”, afirmou.

Violência de gênero

Na Cúpula do Mercosul, Lula abordou o tema da violência contra as mulheres, um dos principais desafios de segurança pública no Brasil, mas que também é problema em nações vizinhas.

“A América Latina também ostenta o triste recorde de ser a região mais mortal do mundo para as mulheres. Segundo a Cepal [Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe], 11 mulheres latino-americanas são assassinadas diariamente. Enviei, ontem, para a ratificação do Congresso Pátrio, concordância que permitirá que mulheres beneficiadas por medidas protetivas em um país do conjunto tenham a mesma proteção nos demais países. Gostaria de propor ao Paraguai, que assume hoje a presidência do conjunto, que trabalhemos para gerar um grande pacto do Mercosul pelo término do feminicídio e da violência contra as mulheres”, afirmou o presidente, que tem feito reiterados discursos propondo um mutirão pátrio de combate à violência de gênero.

Risco de conflito militar

Um outro ponto chave do exposição de Lula na reunião do Mercosul, deste sábado, foi o risco de um conflito armado na América do Sul, diante da ameaço de mediação militar dos Estados Unidos na Venezuela, que pode à tentativa de derrubar o atual regime do presidente Nicolás Maduro e desencadear uma novidade guerra. Hoje, tropas dos EUA cercam o Mar do Caribe na fronteira venezuelana, sob argumento de combate ao narcotráfico.

“Passadas mais de quatro décadas, desde a Guerra das Malvinas, o Continente sul-americano volta a ser assombrado pela presença militar de uma potência extrarregional. Os limites do recta internacional estão sendo testados. Uma mediação armada na Venezuela seria uma catástrofe humanitária para o hemisfério e um precedente perigoso para o mundo”, alertou Lula.

Além de tutorar uma fundamento de tranquilidade na América do Sul, Lula fez uma resguardo da democracia e exaltou a capacidade das instituições brasileiras debelaram a tentativa de golpe de Estado, há quase três anos.

“A democracia brasileira sobreviveu ao mais duro atentado sofrido desde o término da ditadura. Os culpados pela tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 foram investigados, julgados e condenados conforme o devido processo legítimo. Pela primeira vez na sua história, o Brasil acertou as contas com o pretérito”, disse.

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