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quarta-feira, dezembro 24, 2025

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Lula descarta privatização dos Correios

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (18), que está sendo discutida uma restruturação dos Correios, que enfrenta dificuldades financeiras. O presidente descartou a privatização da empresa e disse que estão em estudo propostas para que a estatal “fique sarada, totalmente de pé e produtiva para o país”.

“Enquanto eu for presidente, não tem privatização”, afirmou Lula.

“O que pode ter é construção de parcerias. Eu sei que tem empresas italianas querendo vir cá discutir com o Correio, tem outras empresas brasileiras que querem discutir o Correio”, disse em entrevista à prelo no Palácio do Planalto. “Pode viver parceria, pode transformar a empresa em empresa de economia mista, mas privatização não vai ter”, reafirmou Lula.

Para o presidente, o problema é a “gestão equivocada” que foi feita nos Correios. “Nós resolvemos colocar a mão na ferida e resolver […]. Vamos tomar as medidas que tiver que tomar, mudar todos os cargos que tiver que mudar”, acrescentou.

Em setembro, o governo mudou o comando da estatal. Para o novo presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, um dos fatores que contribuíram para as contas negativas foi a crescente concorrência no transacção eletrônico.

Já a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou em enunciação recente que a situação foi agravada pelo indumento de governos anteriores terem disposto a estatal em uma lista de possíveis privatizações, inibindo investimentos em restruturação.

Pouco depois de assumir, Rondon apresentou as medidas que integram a primeira temporada do projecto de restruturação financeira e operacional para prometer sustentabilidade e modernização da estatal. Entre elas, a empresa negocia com bancos o empréstimo de R$ 20 bilhões.

Também está em negociação com o governo o aval para obter esses empréstimos e o recebimento do Tesouro Pátrio. De consonância com o Ministério da Herdade, os recursos disponibilizados devem permanecer inferior dos R$ 6 bilhões inicialmente cogitados pela estatal. Qualquer ajuda financeira, entretanto, será condicionada ao projecto de restruturação da empresa.

Para Lula, o Brasil não pode ter uma empresa pública dando prejuízo, “por mais importante que ela seja”. “Uma empresa pública não precisa ser a rainha do lucro, mas ela não pode ser a rainha do prejuízo. Ela tem que se lastrar”, disse.

Em meio à crise nos Correios, o governo federalista criou um mecanismo para que empresas estatais federais não dependentes (com receitas próprias) em dificuldades possam reorganizar as contas sem serem involuntariamente classificadas porquê dependentes do Tesouro Pátrio. Na semana passada, um decreto alterou normas sobre o processo de transição entre empresas estatais dependentes e não dependentes.

Lula recebeu jornalistas para um moca da manhã, no Palácio do Planalto, seguido de coletiva de prelo. Ele foi acompanhando dos ministros da Herdade, Fernando Haddad; da Mansão Social, Rui Costa; das Relações Exteriores, Mauro Vieira; e do Meio Envolvente e Mudança do Clima, Marina Silva.

Manadeira: Escritório Brasil

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