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segunda-feira, setembro 8, 2025

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Lula e ministros acompanham desfile; público entoa “sem anistia”

Aos gritos de “sem anistia” e “soberania não se negocia”, por secção do público, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu neste domingo (7) o desfile cívico-militar do Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O evento começou por volta das 9h20. De convenção com a Secretaria de Informação Social da Presidência da República (Secom), o público estimado foi de 45 milénio pessoas em toda a Esplanada.

Lula e a primeira-dama Janja da Silva chegaram à Esplanada em sege ingénuo, o Rolls-Royce presidencial tradicionalmente usado em cerimônias oficiais, posteriormente passar em revista as tropas próximo ao Palácio do Planalto.

Ao desembarcar na tribuna das autoridades, o presidente e a primeira-dama foram recebidos pelo ministro da Resguardo, José Múcio Monteiro, e pelos comandantes das três Forças Armadas (Tropa, Marinha e Aviação).

Leste ano, o desfile ocorre em meio à crise bilateral entre Brasil e Estados Unidos, provocada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que impôs tarifas comerciais aos produtos brasileiros para pressionar o país em prol do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federalista (STF) pelos crimes de tentativa de golpe e supressão do Estado Democrático de Recta. O julgamento deve ser concluído esta semana. 

Aliados bolsonaristas e partidos de oposição tentam, a todo dispêndio, pautar um projeto de lei de anistia no Congresso Vernáculo para livrar o ex-presidente, aliados e participantes dos atos de 8 de janeiro de 2023 de qualquer responsabilização pela trama golpista.  

Por justificação desse contexto, o principal tema do desfile deste ano é justamente a soberania do país. Outros três eixos temáticos compõem outras alas da paragem, dois deles intitulados Brasil dos Brasileiros e Brasil do Horizonte. Um terceiro eixo trata da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada em Belém, em novembro, e do Novo Programa de Aceleração do Incremento (PAC). 

A organização do evento distribuiu bonés com a frase Brasil Soberano, e a decoração das tribunas também trazia a mesma mensagem.  

A segurança na Esplanada e na Terreiro dos Três Poderes também foi reforçada, tanto para o desfile quanto para prometer o curso do julgamento da trama golpista no STF.

Sábado (6), véspera do Dia da Independência, o presidente Lula destacou, em pronunciamento à pátria, a influência da soberania vernáculo e da união dos brasileiros na resguardo da democracia, do meio envolvente e das instituições do país. O pronunciamento foi transmitido em rede vernáculo de rádio e televisão.

O desfile na Esplanada dos Ministérios, encerrado com a tradicional exibição da Flotilha da Fumaça, durou muro de 2 horas. Além de diversas alas militares, desfile distraído, a apresentação contou com estudantes de escolas públicas e forças de segurança do Província Federalista.

Ao final do desfile, antes de ir embora, o presidente Lula desceu da tribuna para cumprimentar o público nas arquibancadas mais próximas.

 

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros acompanham o desfile do Dia da Independência na Esplanada dos Ministérios – Foto: Bruno Peres/Dependência Brasil

Presenças

Ao lado de Lula, o vice-presidente, Geraldo Alckmin e o presidente da Câmara, Hugo Motta, marcaram presença. O presidente do Supremo Tribunal Federalista (STF), Luís Roberto Barroso, não compareceu oriente ano, porque está em viagem solene à França. Outra escassez é a do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que está no Amapá, seu estado de origem. Nenhum outro ministro do STF marcou presença neste ano, em meio ao julgamento de Bolsonaro.

Dos ministros do governo federalista, a maioria participou do desfile: Rui Costa (Morada Social), Simone Tebet (Planejamento), Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Camilo Santana (Ensino), Alexandre Padilha (Saúde), Frederico Siqueira (Comunicações), Celso Sabino (Turismo), André Fufuca (Esporte), Renan Rebento (Transportes), Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), Anielle Franco (Paridade Racial), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Marina Silva (Meio Envolvente), Vinicius Marques de Roble (Controladoria Universal da União), Sidônio Palmeira (Informação Social), Jorge Messias (Advocacia Universal da União (AGU), Márcio Macêdo (Secretaria-Universal da Presidência), Alexandre Silveira (Minas e Força), André de Paula (Pesca e Aquicultura), Jader Rebento (Cidades), Macaé Evaristo (Direitos Humanos), Márcia Lopes (Mulheres), Márcio França (Micro e Pequenas Empresas), Margareth Menezes (Cultura), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Wolney Queiroz (Previdência) e Marcos Amaro do Santos (Gabinete de Segurança Institucional). 

Os ministros Carlos Fávaro (Lavoura), Fernando Haddad (Herdade) e Luiz Oceânico (Trabalho) não compareceram na edição deste ano, segundo divulgou a Presidência.

Veja galeria de fotos

 

Manancial: Dependência Brasil

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