O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou, na noite desta sexta (26), a morte da Mãe Carmen Oxaguian, de 98 anos. Ela era ialorixá do Terreiro de Gantois (de Salvador-BA). Em epístola de tarar, Lula afirmou que ele e a primeira-dama, Janja, ficaram muito tristes com a notícia.
“Eu e Janja ficamos profundamente tristes com a partida da querida Mãe Carmen de Oxaguian, que liderou com muito paixão, por mais de 20 anos, um dos mais importantes terreiros de candomblé do Brasil, o Ilé Ìyá Omi Àse Ìyamase, divulgado em prosa e verso uma vez que o Terreiro do Gantois”, manifestou-se o presidente.
Lula ainda destacou que a liderança religiosa cultivou a tradição antigo que Mãe Menininha e as outras matriarcas lhe transmitiram na forma de compromisso sagrado. Na nota, o presidente apontou que ela manteve acesa a labareda da espiritualidade africana “que fez uma novidade morada no Brasil e permeou a cultura e o coração dos brasileiros”.
“Cultivou paixão”
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, postou em suas redes sociais para ressaltar os valores da liderança religiosa.
“Tive o privilégio de conhecê-la uma vez que domínio místico, mas também uma vez que uma grande mulher de fé que cultivou paixão, protecção e a força de quem lidera pelo exemplo”, acrescentou a ministra.
O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania divulgou nota de tarar se solidarizando com a comunidade do Gantois pelo falecimento da ialorixá.
“A sua partida representa uma grande perda para o povo de santo, para a Bahia e para o país. Sua vida permanece uma vez que legado de sabedoria, firmeza místico e compromisso com a ancestralidade.”
O músico Gilberto Gil foi um dos artistas que manifestou tarar pela morte da filha mais novidade de Mãe Menininha do terreiro do Gantois
“Partiu hoje deixando muitas saudades. Descanse em tranquilidade! Que Obatalá nos proteja”, escreveu Gil.
Ancestralidade
Mãe Carmen era o nome religioso da contadora aposentada Carmen Oliveira da Silva. Ela comandava o candomblé do Ilé Ìyá Omi Àṣẹ Ìyámase desde 2002. Ela nasceu em 29 de dezembro de 1926, na Lar do candomblé, e foi iniciada aos sete anos.
Mãe Carmen deixou duas filhas, três netos e quatro bisnetos. O velório da líder religiosa seguirá até nascente sábado (27), quando será enterrada em Salvador.
Manancial: Sucursal Brasil
